domingo, 1 de fevereiro de 2009
Jogatina de bola
Inserção do futebol inglês na economia internacional transformou as equipes em marcas, e as próprias torcidas se tornaram um capital de marketing
O setor financeiro quer o pacote completo: um senso de história, o rugido dos torcedores leais, a sensação de excitação
Robinho resumiu essa nova realidade ao declarar, na chegada ao Manchester, o quanto estava satisfeito por jogar no Chelsea
DAVID RUNCIMAN
Quando era mais moço, eu torcia por um time de futebol, que já não existe, o Wimbledon FC. A equipe jogava no Plough Lane, estádio pequeno e cambaio em uma parte feia do sul de Londres, e seu estilo de futebol era duro e robusto.Isso desagradava os adversários, mas aquecia o coração dos torcedores, especialmente quando permitia que a equipe superasse times mais sofisticados e fastidiosos, que muitas vezes jogavam lá como se tivessem pregadores de roupa nos narizes.Quando o Wimbledon foi convidado a integrar a Football League, em 1977, na quarta divisão na época, passei a me considerar torcedor e a fazer a longa jornada até o final da linha District, para assistir a partidas contra equipes como o Rochdale e o Darlington.Após apenas duas temporadas na quarta divisão, o time conseguiu subir para a terceira, mas caiu de volta na temporada seguinte. O mesmo fenômeno se repetiu nas duas temporadas subsequentes, com ascenso seguido de descenso.No começo dos anos 80, o Wimbledon, que atraía públicos regulares de apenas alguns milhares de torcedores e punha em campo uma equipe de jogadores sólidos, mas não espetaculares, parecia ter encontrado o seu lugar no futebol.Mas então aconteceu algo completamente inesperado. O Wimbledon subiu em 1983, e isso foi seguido não por uma queda mas por novo ascenso; depois de duas temporadas reconhecendo o terreno na segunda divisão, o time subiu ainda uma vez, chegando à primeira divisão.Subitamente, eu estava indo a Plough Lane para ver o Wimbledon enfrentar equipes como o Manchester United, o Arsenal e o Liverpool.
AzarãoMas, surpreendentemente, o Wimbledon se deu bem na primeira divisão e manteve seu posto entre os grandes times do país por inacreditáveis 14 temporadas. Em 1991, o time teve de se mudar para o estádio de Selhurst Park, dividido com o Crystal Palace, quando se tornou claro que Plough Lane não poderia ser adaptado.Um ano mais tarde, o nome da primeira divisão passou a ser Premier League, e o dinheiro começou a fluir ainda mais para os grandes clubes, o que tornava a posição do Wimbledon, uma equipe que nem mesmo tinha estádio próprio, ainda mais precária.E, como todos os times pequenos, teve que vender muitos de seus melhores jogadores.Um desses era John Fashanu. Ele disputou a partida que capturava o absurdo essencial da história do Wimbledon, tanto para os torcedores do time quanto para seus rivais: a final da copa da Football Association de 1988, na qual enfrentaram o Liverpool, então o melhor time da Inglaterra, e o derrotaram por um a zero.Nas temporadas seguintes, comecei a perder o interesse pelo Wimbledon e a assistir cada vez menos jogos.Quando me perguntavam por que deixara de torcer por eles, às vezes respondia que não fazia muito sentido continuar torcendo depois que o time conquistou a copa da FA, mas percebia o quanto isso soava pedante e estúpido, e por isso desisti de explicar. Ainda assim, fiquei feliz por não ser um verdadeiro torcedor de futebol quando testemunhei o que aconteceu com o Wimbledon.As novas realidades financeiras do futebol inglês -aqueles que já têm muito receberão ainda mais, e os demais terão de lutar pelas migalhas- finalmente se fizeram sentir na equipe na temporada de 1999/ 2000, quando o time foi rebaixado da Premier League.Incapazes de obter licenças de construção ou financiamentos para a construção de um novo estádio para o time no sul de Londres, os proprietários surgiram com a radical proposta de transferir o time a outro lugar, no qual pudessem expandir sua base de torcedores e garantir o futuro do clube. Para indignação e consternação dos torcedores da equipe na região sul de Londres, o local escolhido foi Milton Keynes, uma cidade de rápido crescimento no centro da Inglaterra, que não contava com um time de futebol profissional.Para surpresa de ninguém, assim que se tornou claro que a equipe estava planejando abandonar seus torcedores locais, a torcida desapareceu do estádio, e a situação financeira do Wimbledon se agravou ainda mais. Em 2003, o clube entrou em concordata.No ano seguinte, mandando suas partidas no estádio nacional de hóquei sobre a grama de Milton Keynes, o time voltou a ser rebaixado, para a League One, antiga terceira divisão.Àquela altura, o Wimbledon FC foi adquirido por um empresário musical morador de Milton Keynes, Pete Winkelman, que mudou o nome do time para MK Dons.Em 2006, o MK Dons voltou a cair, para a League Two, a velha quarta divisão por meio da qual a equipe iniciara sua jornada no futebol profissional menos de 30 anos antes.Nenhuma equipe da liga inglesa havia sido afastada de seus torcedores pelos proprietários, como ocorreu nesse caso, ainda que episódios semelhantes tenham se repetido inúmeras vezes nos EUA, onde times são transferidos para o outro lado do país por proprietários em busca de mercados novos e mais lucrativos.Assim, a transferência do pequeno Wimbledon para uma cidade localizada a 110 quilômetros de distância parecia indicar a iminente americanização do futebol inglês, que colocaria lealdades tradicionais à mercê de empresários enxeridos para os quais um time é nome e nada mais.Observando a situação, passados quatro anos, fica claro que os torcedores tinham motivos para preocupação, ainda que estivessem preocupados com a coisa errada. A transferência geográfica jamais foi uma opção séria para times de futebol inglês, porque não existem muitos locais do país em que não exista um time.
Mais que estilo de vidaMesmo assim, apesar das dificuldades inerentes que afastar um time de futebol inglês de sua origem geográfica acarreta, os enxeridos chegaram.Um ano antes que Winkelman adquirisse o Wimbledon, outro empresário de sucesso, Roman Abramovich, tomou o controle do vizinho Chelsea e iniciou o processo que faria do time uma potência do futebol internacional, tratando-o o tempo todo como uma espécie de brinquedinho pessoal.Desde então, quase todos os grandes times ingleses tiveram seu controle tomado por estrangeiros. Manchester United, Liverpool e Aston Villa são controlados por americanos.No Arsenal, há uma disputa pelo controle entre o norte-americano Stan Kroenke e o magnata uzbeque Alisher Usmanov. O West Ham pertence a islandeses, ainda que no momento provavelmente esteja em mãos dos credores do sistema bancário falido da Islândia.O Portsmouth parece pertencer ao russo Aleksandr Gaydamak (embora ninguém saiba ao certo). E, há pouco, o Manchester City foi adquirido pelo Abu Dhabi United Group for Investment and Development, o que o torna o time mais rico do mundo -ou ao menos o time com os mais ricos proprietários do mundo, o que pode não ser a mesma coisa.Nenhum desses times precisou se mudar para seguir o dinheiro. Em lugar disso, o dinheiro foi até eles. O que esses novos proprietários parecem desejar do futebol inglês é uma participação em um negócio glamouroso e dinâmico, com vasto apelo mundial.Isso significa que muitos times da Premier League se mudaram, nos últimos anos, sem que precisassem transferir suas instalações físicas: simplesmente se mudaram para a economia internacional, onde podem ser comercializados como marcas internacionais.De fato, para fins de marketing, raízes locais são importantes: clubes como o Manchester City, com base de torcedores apaixonados, são ótimo veículo para proprietários com ambições que se estendem para além de Manchester.Pois na TV parece melhor ter um estádio lotado de torcedores que parecem de fato envolvidos com o time do que um estádio no qual os torcedores começaram a tratar o time como uma espécie de acessório de estilo de vida, mais ou menos como os proprietários o fazem.Isso, aliás, vem sendo um problema para o Chelsea e um dos motivos para que a equipe ainda não consiga se equiparar aos times mais tradicionais em termos de apelo internacional.O setor financeiro internacional quer o pacote completo, quando se trata dos times de futebol: um senso de história, o rugido dos torcedores leais, a sensação de excitação.O nome de maneira nenhuma é a essência da marca, e talvez seja algo dispensável ou ajustável.Quando os novos proprietários do Manchester City começaram a alardear sua aquisição, usavam as camisas azuis do time, mas dotadas da inscrição Abu Dhabi, nas costas.A verdade é que é mais provável que um time chamado Abu Dhabi United termine jogando em Manchester do que vermos o Manchester City jogando em Abu Dhabi.O primeiro astro a ser recrutado com o dinheiro árabe, o brasileiro Robinho, adquirido do Real Madri pela quase inacreditável soma de 32,5 milhões, resumiu essa nova realidade ao declarar, na chegada a Manchester, o quanto estava satisfeito por ser parte do time do Chelsea.Na verdade, não importa muito que os jogadores não saibam onde estão, desde que os torcedores estejam lá para recebê-los. O que esses novos proprietários desejam é um clube com senso claro de identidade, em torno da qual possam construir suas elaboradas fantasias pessoais.Ou seja, os torcedores ainda valem alguma coisa.
Novo WimbledonÉ claro que a raiva não se dissipou na parte sul de Londres, mas em 2002 os torcedores mais radicais do Wimbledon FC criaram um novo time em seu lugar, o AFC Wimbledon, que também está em ascensão.A equipe já passou por quatro níveis de ascenso e agora está só dois degraus abaixo do futebol profissional. Não é impossível que o MK Dons reproduza a ascensão espantosa do Wimbledon FC e chegue à Premier League. Isso ainda acontece, como demonstrou o Hull City ao subir quatro divisões em apenas cinco temporadas.Equipes como a do MK Dons e a do Hull dependem do apoio local, de boa gestão e de muita sorte. Mas dificilmente se beneficiarão de sorte como a que o Manchester City desfruta.Não sei como eu me sentiria quanto a essa perspectiva se torcesse pelo time. Essa ideia me parece desconfortavelmente próxima de um insulto àquilo que o futebol verdadeiro representa. Mas eu não sou um verdadeiro torcedor.
DAVID RUNCIMAN é professor de ciência política na Universidade de Cambridge. A íntegra deste texto saiu no "London Review of Books". Tradução de Paulo Migliacci.
O setor financeiro quer o pacote completo: um senso de história, o rugido dos torcedores leais, a sensação de excitação
Robinho resumiu essa nova realidade ao declarar, na chegada ao Manchester, o quanto estava satisfeito por jogar no Chelsea
DAVID RUNCIMAN
Quando era mais moço, eu torcia por um time de futebol, que já não existe, o Wimbledon FC. A equipe jogava no Plough Lane, estádio pequeno e cambaio em uma parte feia do sul de Londres, e seu estilo de futebol era duro e robusto.Isso desagradava os adversários, mas aquecia o coração dos torcedores, especialmente quando permitia que a equipe superasse times mais sofisticados e fastidiosos, que muitas vezes jogavam lá como se tivessem pregadores de roupa nos narizes.Quando o Wimbledon foi convidado a integrar a Football League, em 1977, na quarta divisão na época, passei a me considerar torcedor e a fazer a longa jornada até o final da linha District, para assistir a partidas contra equipes como o Rochdale e o Darlington.Após apenas duas temporadas na quarta divisão, o time conseguiu subir para a terceira, mas caiu de volta na temporada seguinte. O mesmo fenômeno se repetiu nas duas temporadas subsequentes, com ascenso seguido de descenso.No começo dos anos 80, o Wimbledon, que atraía públicos regulares de apenas alguns milhares de torcedores e punha em campo uma equipe de jogadores sólidos, mas não espetaculares, parecia ter encontrado o seu lugar no futebol.Mas então aconteceu algo completamente inesperado. O Wimbledon subiu em 1983, e isso foi seguido não por uma queda mas por novo ascenso; depois de duas temporadas reconhecendo o terreno na segunda divisão, o time subiu ainda uma vez, chegando à primeira divisão.Subitamente, eu estava indo a Plough Lane para ver o Wimbledon enfrentar equipes como o Manchester United, o Arsenal e o Liverpool.
AzarãoMas, surpreendentemente, o Wimbledon se deu bem na primeira divisão e manteve seu posto entre os grandes times do país por inacreditáveis 14 temporadas. Em 1991, o time teve de se mudar para o estádio de Selhurst Park, dividido com o Crystal Palace, quando se tornou claro que Plough Lane não poderia ser adaptado.Um ano mais tarde, o nome da primeira divisão passou a ser Premier League, e o dinheiro começou a fluir ainda mais para os grandes clubes, o que tornava a posição do Wimbledon, uma equipe que nem mesmo tinha estádio próprio, ainda mais precária.E, como todos os times pequenos, teve que vender muitos de seus melhores jogadores.Um desses era John Fashanu. Ele disputou a partida que capturava o absurdo essencial da história do Wimbledon, tanto para os torcedores do time quanto para seus rivais: a final da copa da Football Association de 1988, na qual enfrentaram o Liverpool, então o melhor time da Inglaterra, e o derrotaram por um a zero.Nas temporadas seguintes, comecei a perder o interesse pelo Wimbledon e a assistir cada vez menos jogos.Quando me perguntavam por que deixara de torcer por eles, às vezes respondia que não fazia muito sentido continuar torcendo depois que o time conquistou a copa da FA, mas percebia o quanto isso soava pedante e estúpido, e por isso desisti de explicar. Ainda assim, fiquei feliz por não ser um verdadeiro torcedor de futebol quando testemunhei o que aconteceu com o Wimbledon.As novas realidades financeiras do futebol inglês -aqueles que já têm muito receberão ainda mais, e os demais terão de lutar pelas migalhas- finalmente se fizeram sentir na equipe na temporada de 1999/ 2000, quando o time foi rebaixado da Premier League.Incapazes de obter licenças de construção ou financiamentos para a construção de um novo estádio para o time no sul de Londres, os proprietários surgiram com a radical proposta de transferir o time a outro lugar, no qual pudessem expandir sua base de torcedores e garantir o futuro do clube. Para indignação e consternação dos torcedores da equipe na região sul de Londres, o local escolhido foi Milton Keynes, uma cidade de rápido crescimento no centro da Inglaterra, que não contava com um time de futebol profissional.Para surpresa de ninguém, assim que se tornou claro que a equipe estava planejando abandonar seus torcedores locais, a torcida desapareceu do estádio, e a situação financeira do Wimbledon se agravou ainda mais. Em 2003, o clube entrou em concordata.No ano seguinte, mandando suas partidas no estádio nacional de hóquei sobre a grama de Milton Keynes, o time voltou a ser rebaixado, para a League One, antiga terceira divisão.Àquela altura, o Wimbledon FC foi adquirido por um empresário musical morador de Milton Keynes, Pete Winkelman, que mudou o nome do time para MK Dons.Em 2006, o MK Dons voltou a cair, para a League Two, a velha quarta divisão por meio da qual a equipe iniciara sua jornada no futebol profissional menos de 30 anos antes.Nenhuma equipe da liga inglesa havia sido afastada de seus torcedores pelos proprietários, como ocorreu nesse caso, ainda que episódios semelhantes tenham se repetido inúmeras vezes nos EUA, onde times são transferidos para o outro lado do país por proprietários em busca de mercados novos e mais lucrativos.Assim, a transferência do pequeno Wimbledon para uma cidade localizada a 110 quilômetros de distância parecia indicar a iminente americanização do futebol inglês, que colocaria lealdades tradicionais à mercê de empresários enxeridos para os quais um time é nome e nada mais.Observando a situação, passados quatro anos, fica claro que os torcedores tinham motivos para preocupação, ainda que estivessem preocupados com a coisa errada. A transferência geográfica jamais foi uma opção séria para times de futebol inglês, porque não existem muitos locais do país em que não exista um time.
Mais que estilo de vidaMesmo assim, apesar das dificuldades inerentes que afastar um time de futebol inglês de sua origem geográfica acarreta, os enxeridos chegaram.Um ano antes que Winkelman adquirisse o Wimbledon, outro empresário de sucesso, Roman Abramovich, tomou o controle do vizinho Chelsea e iniciou o processo que faria do time uma potência do futebol internacional, tratando-o o tempo todo como uma espécie de brinquedinho pessoal.Desde então, quase todos os grandes times ingleses tiveram seu controle tomado por estrangeiros. Manchester United, Liverpool e Aston Villa são controlados por americanos.No Arsenal, há uma disputa pelo controle entre o norte-americano Stan Kroenke e o magnata uzbeque Alisher Usmanov. O West Ham pertence a islandeses, ainda que no momento provavelmente esteja em mãos dos credores do sistema bancário falido da Islândia.O Portsmouth parece pertencer ao russo Aleksandr Gaydamak (embora ninguém saiba ao certo). E, há pouco, o Manchester City foi adquirido pelo Abu Dhabi United Group for Investment and Development, o que o torna o time mais rico do mundo -ou ao menos o time com os mais ricos proprietários do mundo, o que pode não ser a mesma coisa.Nenhum desses times precisou se mudar para seguir o dinheiro. Em lugar disso, o dinheiro foi até eles. O que esses novos proprietários parecem desejar do futebol inglês é uma participação em um negócio glamouroso e dinâmico, com vasto apelo mundial.Isso significa que muitos times da Premier League se mudaram, nos últimos anos, sem que precisassem transferir suas instalações físicas: simplesmente se mudaram para a economia internacional, onde podem ser comercializados como marcas internacionais.De fato, para fins de marketing, raízes locais são importantes: clubes como o Manchester City, com base de torcedores apaixonados, são ótimo veículo para proprietários com ambições que se estendem para além de Manchester.Pois na TV parece melhor ter um estádio lotado de torcedores que parecem de fato envolvidos com o time do que um estádio no qual os torcedores começaram a tratar o time como uma espécie de acessório de estilo de vida, mais ou menos como os proprietários o fazem.Isso, aliás, vem sendo um problema para o Chelsea e um dos motivos para que a equipe ainda não consiga se equiparar aos times mais tradicionais em termos de apelo internacional.O setor financeiro internacional quer o pacote completo, quando se trata dos times de futebol: um senso de história, o rugido dos torcedores leais, a sensação de excitação.O nome de maneira nenhuma é a essência da marca, e talvez seja algo dispensável ou ajustável.Quando os novos proprietários do Manchester City começaram a alardear sua aquisição, usavam as camisas azuis do time, mas dotadas da inscrição Abu Dhabi, nas costas.A verdade é que é mais provável que um time chamado Abu Dhabi United termine jogando em Manchester do que vermos o Manchester City jogando em Abu Dhabi.O primeiro astro a ser recrutado com o dinheiro árabe, o brasileiro Robinho, adquirido do Real Madri pela quase inacreditável soma de 32,5 milhões, resumiu essa nova realidade ao declarar, na chegada a Manchester, o quanto estava satisfeito por ser parte do time do Chelsea.Na verdade, não importa muito que os jogadores não saibam onde estão, desde que os torcedores estejam lá para recebê-los. O que esses novos proprietários desejam é um clube com senso claro de identidade, em torno da qual possam construir suas elaboradas fantasias pessoais.Ou seja, os torcedores ainda valem alguma coisa.
Novo WimbledonÉ claro que a raiva não se dissipou na parte sul de Londres, mas em 2002 os torcedores mais radicais do Wimbledon FC criaram um novo time em seu lugar, o AFC Wimbledon, que também está em ascensão.A equipe já passou por quatro níveis de ascenso e agora está só dois degraus abaixo do futebol profissional. Não é impossível que o MK Dons reproduza a ascensão espantosa do Wimbledon FC e chegue à Premier League. Isso ainda acontece, como demonstrou o Hull City ao subir quatro divisões em apenas cinco temporadas.Equipes como a do MK Dons e a do Hull dependem do apoio local, de boa gestão e de muita sorte. Mas dificilmente se beneficiarão de sorte como a que o Manchester City desfruta.Não sei como eu me sentiria quanto a essa perspectiva se torcesse pelo time. Essa ideia me parece desconfortavelmente próxima de um insulto àquilo que o futebol verdadeiro representa. Mas eu não sou um verdadeiro torcedor.
DAVID RUNCIMAN é professor de ciência política na Universidade de Cambridge. A íntegra deste texto saiu no "London Review of Books". Tradução de Paulo Migliacci.
Coisas básicas, simples e óbvias
por Tostão.
Dias atrás, escutei em um programa de rádio um "especialista" enumerar as dez características de um vencedor. Não tenho nenhuma delas. Não sou um vencedor nem quero ser, no sentido de ser um objetivo de vida.
Apesar de não ter nenhuma das dez características, acho que fui bem nas minhas atividades de atleta profissional, médico, professor de medicina, comentarista de TV e de rádio e colunista de jornais.
Não fui melhor porque não tenho nem tive outras virtudes, que não estão entre as dez citadas.
Vivemos uma época de pressa, de simulações, de coisas espetaculosas, exageradas, do desperdício (a farra vai diminuir com a crise financeira) e também dos especialistas de coisas óbvias, que querem criar manuais para tudo.
Com frequência, existe um especialista dizendo na TV que o segredo para administrar bem o dinheiro é não gastar mais do que ganha.
Eureca!
No futebol, os especialistas de motivação, de auto-ajuda, adoram dizer que se alguém mentalizar bastante, pode conseguir coisas que não imagina. Citam sempre pessoas que deram a volta por cima, como se todos fossem iguais. Cada um faz do seu jeito. Há várias maneiras de ser um vencedor e um perdedor.
Seguir a moda é uma característica do ser humano. É mais seguro. Basta um jogador dizer ou fazer alguma coisa, para os outros repetirem. Parecem robôs, guiados por seus empresários.
Isso não é só entre os atletas. Foi só um comentarista pedir a convocação de Amauri, da Juventus, para a Seleção Brasileira, para tantos falarem o mesmo. Ainda bem que Dunga não foi atrás. Amauri é um bom atacante, mas Luís Fabiano, Pato e Adriano são melhores.
No Brasil, a moda é jogar com três zagueiros.
Na verdade, não é mais moda já que muitos times jogam assim há vários anos. Para funcionar bem, os zagueiros precisam ser rápidos para chegar à lateral, os alas têm que ser armadores, e o time precisa ter pelo menos um volante, que marca e chega bem ao ataque. O São Paulo tem tudo isso.
Já a moda na Europa é atuar com um centroavante e mais um atacante de cada lado. Para funcionar bem, esses "pontas" precisam ser velozes, habilidosos, capazes de marcar e chegar rapidamente na frente, para cruzar, ou entrar pelo meio, para finalizar. Há grandes jogadores fazendo isso, como Cristiano Ronaldo, Messi, Henry, Robinho e Robben. Apesar das confusões fora de campo, Felipão deve ainda sonhar com Robinho no Chelsea.
Alguns times brasileiros começam a jogar com dois atacantes pelos lados, embora não exista formação desses atletas nas categorias de base. Cuca joga assim há vários anos. Se um time conquistar um título importante, outros irão fazer o mesmo, como aconteceu com os três zagueiros do São Paulo.
Não há um esquema tático ideal. Vai depender das características dos jogadores. Isso é óbvio, simples, básico, um lugar-comum. Mesmo assim, muitos técnicos não sabem nem fazem isso.
Os grandes talentos são os que conhecem profundamente o básico, enxergam o óbvio, executam bem as coisas essenciais e tornam simples o que é complexo.
Dias atrás, escutei em um programa de rádio um "especialista" enumerar as dez características de um vencedor. Não tenho nenhuma delas. Não sou um vencedor nem quero ser, no sentido de ser um objetivo de vida.
Apesar de não ter nenhuma das dez características, acho que fui bem nas minhas atividades de atleta profissional, médico, professor de medicina, comentarista de TV e de rádio e colunista de jornais.
Não fui melhor porque não tenho nem tive outras virtudes, que não estão entre as dez citadas.
Vivemos uma época de pressa, de simulações, de coisas espetaculosas, exageradas, do desperdício (a farra vai diminuir com a crise financeira) e também dos especialistas de coisas óbvias, que querem criar manuais para tudo.
Com frequência, existe um especialista dizendo na TV que o segredo para administrar bem o dinheiro é não gastar mais do que ganha.
Eureca!
No futebol, os especialistas de motivação, de auto-ajuda, adoram dizer que se alguém mentalizar bastante, pode conseguir coisas que não imagina. Citam sempre pessoas que deram a volta por cima, como se todos fossem iguais. Cada um faz do seu jeito. Há várias maneiras de ser um vencedor e um perdedor.
Seguir a moda é uma característica do ser humano. É mais seguro. Basta um jogador dizer ou fazer alguma coisa, para os outros repetirem. Parecem robôs, guiados por seus empresários.
Isso não é só entre os atletas. Foi só um comentarista pedir a convocação de Amauri, da Juventus, para a Seleção Brasileira, para tantos falarem o mesmo. Ainda bem que Dunga não foi atrás. Amauri é um bom atacante, mas Luís Fabiano, Pato e Adriano são melhores.
No Brasil, a moda é jogar com três zagueiros.
Na verdade, não é mais moda já que muitos times jogam assim há vários anos. Para funcionar bem, os zagueiros precisam ser rápidos para chegar à lateral, os alas têm que ser armadores, e o time precisa ter pelo menos um volante, que marca e chega bem ao ataque. O São Paulo tem tudo isso.
Já a moda na Europa é atuar com um centroavante e mais um atacante de cada lado. Para funcionar bem, esses "pontas" precisam ser velozes, habilidosos, capazes de marcar e chegar rapidamente na frente, para cruzar, ou entrar pelo meio, para finalizar. Há grandes jogadores fazendo isso, como Cristiano Ronaldo, Messi, Henry, Robinho e Robben. Apesar das confusões fora de campo, Felipão deve ainda sonhar com Robinho no Chelsea.
Alguns times brasileiros começam a jogar com dois atacantes pelos lados, embora não exista formação desses atletas nas categorias de base. Cuca joga assim há vários anos. Se um time conquistar um título importante, outros irão fazer o mesmo, como aconteceu com os três zagueiros do São Paulo.
Não há um esquema tático ideal. Vai depender das características dos jogadores. Isso é óbvio, simples, básico, um lugar-comum. Mesmo assim, muitos técnicos não sabem nem fazem isso.
Os grandes talentos são os que conhecem profundamente o básico, enxergam o óbvio, executam bem as coisas essenciais e tornam simples o que é complexo.
Sem dúvida alguma, Tostão é um dos melhores e mais oportunos jornalistas esportivos do Brasil. Sabe o que dizer e quando dizer. Suas pequenas colunas, semanalmente circuladas nos principais veículos impressos de cada Estado, trazem mais do que o ''tema do momento''. Trazem crítica, análise e visão particular, tudo salpicado com uma boa dose de humildade. Como era em campo é na vida e na redação: um craque. Sempre que puderem, leiam ao eterno ídolo celeste.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
Mais caro, mais escandaloso, mais...
Por Juca Kfouri
As figuras de Carlos Nuzman e Orlando Silva Jr.
Não há limites para a voracidade do COB e do PC do B, que aparelhou e controla o Ministério do Esporte.Não há dia em que o “Diário Oficial” da União não traga a oficialização de gastos e mais gastos. O lema olímpico, “mais alto, mais forte, mais rápido”, que, aliás, ofende o movimento paraolímpico por motivos óbvios, encontrou nova definição diante do apetite gastador do COB e do ministério.
Mais caro, mais escandaloso, mais vergonhoso e muitos outros mais, entre estes, mais cínico, mais hipócrita, mais mentiroso e mais certo da impunidade.
Sim, porque, enquanto gastos desmedidos são aprovados até para comprar a roupa dos cartolas que viajam de primeira classe para cima e para baixo, vemos que nada do que se prometeu para o Pan-2007 foi de fato cumprido, além das notícias de que até quem embarcou no engodo de comprar apartamentos na Vila Pan-Americana, empreendimento capitaneado por amigo do rei, está querendo o dinheiro de volta devido à precariedade e à insalubridade da obra.
E o Tribunal de Contas da União, que ensaiou ser rigoroso, mais de um ano depois do fim dos Jogos, parece ter enfiado o rabo entre as pernas e aquietado.
Um saudável movimento de grandes empresários que queriam assumir o comando das ações foi devidamente sabotado pelo governo fluminense e pelo presidente do COB, transformando a dupla caótica Orlando Silva Jr./Carlos Arthur Nuzman num trio não menos terrível.
E tudo por um projeto que tem tanta chance de ser vitorioso como tem o sertão de virar mar e o mar de virar sertão.
Não bastassem os planos grandiosos de construção de estádios pelo país afora para a Copa de 2014, que, ao menos, deverá mesmo acontecer no país, temos que conviver com a fantasia olímpica. Enquanto isso, ginastas como Diego Hypólito e Jade Barbosa ficam ao relento, sem patrocínio e sem clube, para não falar da educação, da saúde etc.
Márcio Braga, o original, não o que está aí, um dia disse que João Havelange tinha casado a filha com o presidente errado, alusão ao matrimônio dela com o cartola da CBF, e não com o então mandachuva da CBV.Hoje, provavelmente, não diria mais. Porque, depois de ter brilhado no vôlei, Nuzman virou uma caricatura perfumada de si mesmo no COB, à altura das trapalhadas de Ricardo Teixeira, com quem não se dá.
E Orlando Silva Jr., ao carregar a mala de um cartola para cá e do outro para lá, enrola-se nas Timemanias da vida, de fracasso em fracasso, um bolerão digno do saudoso cantor das multidões. Nunca dantes neste país…

Não há limites para a voracidade do COB e do PC do B, que aparelhou e controla o Ministério do Esporte.Não há dia em que o “Diário Oficial” da União não traga a oficialização de gastos e mais gastos. O lema olímpico, “mais alto, mais forte, mais rápido”, que, aliás, ofende o movimento paraolímpico por motivos óbvios, encontrou nova definição diante do apetite gastador do COB e do ministério.
Mais caro, mais escandaloso, mais vergonhoso e muitos outros mais, entre estes, mais cínico, mais hipócrita, mais mentiroso e mais certo da impunidade.
Sim, porque, enquanto gastos desmedidos são aprovados até para comprar a roupa dos cartolas que viajam de primeira classe para cima e para baixo, vemos que nada do que se prometeu para o Pan-2007 foi de fato cumprido, além das notícias de que até quem embarcou no engodo de comprar apartamentos na Vila Pan-Americana, empreendimento capitaneado por amigo do rei, está querendo o dinheiro de volta devido à precariedade e à insalubridade da obra.
E o Tribunal de Contas da União, que ensaiou ser rigoroso, mais de um ano depois do fim dos Jogos, parece ter enfiado o rabo entre as pernas e aquietado.
Um saudável movimento de grandes empresários que queriam assumir o comando das ações foi devidamente sabotado pelo governo fluminense e pelo presidente do COB, transformando a dupla caótica Orlando Silva Jr./Carlos Arthur Nuzman num trio não menos terrível.
E tudo por um projeto que tem tanta chance de ser vitorioso como tem o sertão de virar mar e o mar de virar sertão.
Não bastassem os planos grandiosos de construção de estádios pelo país afora para a Copa de 2014, que, ao menos, deverá mesmo acontecer no país, temos que conviver com a fantasia olímpica. Enquanto isso, ginastas como Diego Hypólito e Jade Barbosa ficam ao relento, sem patrocínio e sem clube, para não falar da educação, da saúde etc.
Márcio Braga, o original, não o que está aí, um dia disse que João Havelange tinha casado a filha com o presidente errado, alusão ao matrimônio dela com o cartola da CBF, e não com o então mandachuva da CBV.Hoje, provavelmente, não diria mais. Porque, depois de ter brilhado no vôlei, Nuzman virou uma caricatura perfumada de si mesmo no COB, à altura das trapalhadas de Ricardo Teixeira, com quem não se dá.
E Orlando Silva Jr., ao carregar a mala de um cartola para cá e do outro para lá, enrola-se nas Timemanias da vida, de fracasso em fracasso, um bolerão digno do saudoso cantor das multidões. Nunca dantes neste país…
segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Pai Zau e suas previsões para 2009.
Como todos viram meu amigo Gutemberg informou, portanto eu vou analisar.
A começar pelo mais querido da cidade. O alvinegro do Parque São Jorge se reforçou bem mas não investiu em ninguem, exceto Ronaldinho, com a qualidade de Washington, Arouca, Lúcio Flávio, Keirrison ou Bolaños. Mas isso não parece ser problema para o gaúcho Mano Menezes que acaba contando com um elenco mais forte que seus rivais alviverde e praiano.
Pelas mãos de Mano Menezes o timão virá esse ano a seguir o esquema mais moderno, já implantado na Série B: 4-2-3-1.
O quarteto defensivo não tem dúvidas, Alessandro, Chicão, Willian e André Santos. Alessandro, Chicão e Willian são os porta-vozes do treinador, que ainda conta com Túlio para fazer esse papel mais a frente. Alessandro, de excelente passe e inteligência, e André Santos são comumente vistos no ataque com os 'pontas', Morais e Dentinho.
No meio campo Cristian parece que já ganhou a posição. Ganhou na disposição e consciência tática. O seu companheiro de volância ainda não está definido, mas me parece que será Túlio o titular, por sua liderança dentro de qualquer elenco. Porém, o Mano já percebeu que Elias faz essa função com extrema dinâmica, pois é um jogador que marca e se projeta no ataque com muita agilidade, assim como Cristian.
Douglas, ou melhor, Zidouglas. Não preciso falar nada do 10.
Nas ''pontas'' aparece a atual dor de cabeça do treinador, uma vez que Dentinho está na seleção sub-20 e Morais suspenso por socar o Marquinhos do Avaí, ex-bambi. Portanto o´gaúcho já demonstrou que no momento seu time joga com Cristian e Túlio, Elias cai pela direita e Jorge Henrique pela esquerda. Confesso que pelo estilo de jogo, prefiro ver o Lulinha jogando aberto na direita pois o futebol dele casa muito bem com o de Alessandro. Pela dinâmica, o time com Lulinha exige a presença de Elias na função de 2º homem de meio e de marcação.
Em meio à crise econômica e, pricipalmente, política interna do clube o verdão demorou a se reforçar e parece ser o time com maiores carências entre os 4 grandes. Hoje o verdão apresentou Edmilson que será peça chave dos italianos. 
O peixe, como disse nosso amigo Gute, "não mete medo em ninguem". Não mete pq esperam resultado acontecer para analisar.

Pelas mãos de Mano Menezes o timão virá esse ano a seguir o esquema mais moderno, já implantado na Série B: 4-2-3-1.
O quarteto defensivo não tem dúvidas, Alessandro, Chicão, Willian e André Santos. Alessandro, Chicão e Willian são os porta-vozes do treinador, que ainda conta com Túlio para fazer esse papel mais a frente. Alessandro, de excelente passe e inteligência, e André Santos são comumente vistos no ataque com os 'pontas', Morais e Dentinho.
No meio campo Cristian parece que já ganhou a posição. Ganhou na disposição e consciência tática. O seu companheiro de volância ainda não está definido, mas me parece que será Túlio o titular, por sua liderança dentro de qualquer elenco. Porém, o Mano já percebeu que Elias faz essa função com extrema dinâmica, pois é um jogador que marca e se projeta no ataque com muita agilidade, assim como Cristian.
Douglas, ou melhor, Zidouglas. Não preciso falar nada do 10.
Nas ''pontas'' aparece a atual dor de cabeça do treinador, uma vez que Dentinho está na seleção sub-20 e Morais suspenso por socar o Marquinhos do Avaí, ex-bambi. Portanto o´gaúcho já demonstrou que no momento seu time joga com Cristian e Túlio, Elias cai pela direita e Jorge Henrique pela esquerda. Confesso que pelo estilo de jogo, prefiro ver o Lulinha jogando aberto na direita pois o futebol dele casa muito bem com o de Alessandro. Pela dinâmica, o time com Lulinha exige a presença de Elias na função de 2º homem de meio e de marcação.
Rodrigo era um ponto fraco do time de 08 e para isso o tricolor fechou com Renato Silva.
A falta de um camisa 10 foi a prioridade dos cartolas da Vila Sônia. Muitas apostas foram feitas para 09 e creio que dificilmente todas venham a falhar. Os dirigentes fecharam com Arouca e Júnior César, ambos do Flu. Você irá me perguntar: mas um é camisa 8 e outro é 6, não era um 10? aí que está, com a chegada de Arouca o atual tri nacional poderia escalá-lo junto a Jean e avançar Hernanes para que ele exerça essa função ou então manter a dupla Hernanes-Jean e escalar Júnior César na esquerda, assim Jorge Wagner ganha liberdade para jogar no meio campo, assim como jogava no Corinthians campeão paulista de 2003, quaando deixou 2 gols nas redes de Ceni na decisão.
Ou, se tudo der errado, o Muricy volta a jogar com Hugo na armação.
Washington dispensa comentários. É titular absoluto do ataque tricolor. Creio eu que pelo estilo de jogo o Dagoberto sai na frente, mas pela qualidade técnica o Borges ficaria com a posição.

O Palmeiras está de zaga nova, Danilo e Maurício, e laterais também, Capixaba e Jéfferson. Nas alas não tenho dúvida que o verdão perdeu, e muito, em qualidade - antes contava com Elder Granja e Leandro. Já a defesa ganhou a segurança de Danilo, mas creio eu que podia ter mantido o ídolo da torcida Roque Jr.
Entre os volantes o verdão perdeu o talento de Léo Lima e não repôs. Conta com Pierre e Sandro Silva, além de Evandro, que é mais ofensivo e de excelente passe.
Digo que o Edmilson será peça chave pois ele saberá compor o 3º homem defensivo ao lado de Danilo e Maurício, além de encostar com Pierre, principalmente quando o Luxa escalar Cleiton Xavier para jogar junto ao Diego Souza. Assim os fracos alas segurariam mais e o verdão alternaria o 3-5-2 para o 4-4-2 durante toda a partida.
O menino Keirrison, rrison em homenagem ao eterno Morrison, é outro que dispensa comentários, mete gol com muita facilidade, um craque.
Para ajudar o jovem centroavante o verdão conta com Willians, Marquinhos e, argh, Lenny.

O peixe, como disse nosso amigo Gute, "não mete medo em ninguem". Não mete pq esperam resultado acontecer para analisar.
Mesmo perdendo um de seus principais talentos, Kléber, o Santos vem com um time fortíssimo para 09, resta saber se não haverá nenhum problema durante a temporada, pois falta suplentes ao alvinegro praiano.
A zaga formada por Adailton e Domingos é um tanto caneleira mas é apta, ainda mais sabendo que a frente deles se tem Rodrigo Souto e o esforçado Brum.
Para as laterais o peixe conseguiu fechar com Léo, Triguinho e Luizinho. Os dois primeiros disputam uma posição e me parece que Triguinho sai na frente. Luizinho parece ser um jogador razoavel e espero ele jogar mais para comentar, mas caso não dê certo o Triguinho já atuou bastante vezes pela direita.
O peixe traz, assim como eu imagino vê-lo, o mesmo esquma do timão: 4-2-3-1.
E aí que está o ponto forte do time do rei. Com o maestro Lúcio Flávio - que já vestiu a 7 do Garrincha e agora veste a 10 do Pelé - centralizado, o peixe tem dois ótimos jogadores para jogar nas laterais do campo: "o foda" Mádson, ex-Vasco, e Bolaños, que não é o Chaves mas joga mais que o Luis Pereira e o Barbirotto juntos.
Esse trio Lúcio Flávio-Mádson-Bolaños tem tudo para encantar no futebol brasileiro.
Quem ganha é o reggaeiro torcedor do peixe e principalmente o matador Kléber - agora que o Kléber-lateral deixou o time ele pode voltar a ser chamado como nos tempos de Atlético Paranaense e México - que, se foi artilheiro com um time sem armador, imagina com 3!!!
Vamos esperar para ver, mas o futebol paulista está de parabens dentro do campo.
Fora dele segue o mesmo fascismo de sempre.
Em breve voltarei com a análise dos times do interior e dos principais times do Brasil.
abraços,
Pai Zau.
domingo, 25 de janeiro de 2009
Corinthians Paulista, a escola de futebol.

Caros e caras, faz tempo que não escrevo aqui no blog e como meu amigo Gutemberg prestou-se a escrever os últimos 2 textos vou escrever algo como resposta.
Para começar, nada melhor do que enaltecer a melhor categoria de base do Brasil, escola do Rei(foto) e maior vencedora da Copa SP de futebol juniores, sempre decidida no palco mais charmoso da capital.
Para começar, nada melhor do que enaltecer a melhor categoria de base do Brasil, escola do Rei(foto) e maior vencedora da Copa SP de futebol juniores, sempre decidida no palco mais charmoso da capital.
O campeonato
Metade dos fiéis não acreditavam, metade são realmente loucos. O Corinthinhas, ou Timãozinho, passou todo o certame jogando na cidade de São Carlos, a Atenas Paulista, com o intenso apoio de seus fiéis torcedores, porém poucos viam a equipe do Ladeira como candidata ao título.
Logo na primeira rodada, enquanto o Corinthinhas, sem Marcelinho, empatava com o Paraibano, os rivais Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro enfiavam 5 em seus adversários. O Santos, de Neimar, deixava 4 pra conta do CENE, do Ceni.
Na segunda rodada Marcelinho começa a partida frente ao Democrata-MG e anota logo um hat-trick. 3-0 timão, novo alento aos loucos. Já o tricolor e a raposa seguiam goleando, 10-0 e 4-0, respectivamente. Palmeiras e Santos seguiam 100% também.
Na terceira rodada a primeira decisão para o Corinthinhas. Jogando contra o time local o timãozinho precisava vencer, e com gol de Marcelinho no final o alvinegro garantiu a classificação. São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro e Santos, seguiam 100%. Destaques para as goleadas aplicadas por Atletico Paranaense, 10-0, Santos, 6-2, e Fluminense, 6-1.
A segunda fase chegou e as apostas não saiam de São Paulo, Santos, Cruzeiro, Inter e Grêmio. Flu, furacão e timão corriam por fora.
O trico(f)lor e a raposa anotaram 5-0 em Juventus e Juventude, respectivamente. O peixe e o Saci aplicaram 4-0 em Rio Branco e Guarani. O Grêmio, atual campeão brasileiro juniores foi eliminado pelo forte - fisicamente mesmo - time do furacão. Corinthians e Flu, os times que mais venceram a copinha, ganharam seus confrontos com resultados justos sobre Sertãozinho e Rio Claro.
Nas oitavas-de-final enfim uma boa atuação do Corinthinhas. 3-1 na macaca campineira.
O tricolor e o Cruzeiro seguiam goleando e encantando. 4-1 pro time do Morumbi sobre o Barueri e 2-1 para a raposa sobre o Peixe. O flu se classificou novamente com um resultado simples e o furacão à base dos tiros alternados.
O campeonato se afunilava e as decisões chegavam.
Nas quartas-de-final o tricolor recebeu o Inter e conseguiu a classificação nos penaltis. Atlético Paranaense e Cruzeiro fizeram o melhor jogo do campeonato, 5-4 em um jogo cheio de alternativas e imaturidades, dignas de um campeonato sub-maioridade. O timãozinho se viu diante dos moleques de Xerém, a melhor base do Rio, e não tomou conhecimento, 3-0 na melhor partida do alvinegro.
Nas semis o expressinho do Morumbi enfrentava o copado furacão enquanto o Corinthians recebia em seu estádio - o Pacaembu para os ignorantes - o Avaí, equipe recém ascendida à primeira divisão nacional, que havia eliminado o Paraná, Goiás e Vaxco.
Tudo indicAVA que teriamos um clássico daqueles na final. Ava mesmo, porque o expressinho, cagão como o expresso, permitiu a virada do time da baixada. 2-1. Já o Corinthinhas, diante de sua fanática torcida, fez partida fraca tecnicamente contra o leão da ilha e decidiram nos penaltis. Destaque para o golaço de empate do Corinthians, anotado por Marcelinho, de falta como o ídolo.
A final nosso amigo Gutemberg já relatou e nem quero me prender a muitos detalhes. É campeão, mané!!!
O clima
O despertador tocou eram 9:10. O despertado só conseguiu acordar as 9:50. O horário e o dia não ajudava, 11horas da madrugada em pleno domingo? só pra quem é fiel mesmo.
De todos os lados saiam os fanáticos com suas bandeiras. Eram motos, carros e transeuntes, 35mil prontos a se aglomerar no cimentão, mais quente que de costume, devido ao calor do meio-dia.
Em todos os vagões do metrô se via e ouvia que o Corinthians é a vida, é a história e também o amor.
No Paulo Machado de Carvalho os amigos de sempre se encontravam para ver o Corinthians Paulista ser campeão pela primeira vez no ano, todos eufóricos lembravam de 95, quando o timãozinho abriu a série de títulos: Carnaval com a Gaviões, Campeonato Paulista em cima dos porcos e Copa do Brasil frente ao Grêmio.
Outros preferiam lembrar de 99, quando o timãozinho de Kléber, Ewerthon e Gil venceu o Vasco e começou o ano no pé direito, de Edu, e numa perna só o terminou. Bi-brasileiro no final do ano e Mundial no começo de 2000.
Os de memória mais fraca lembravam melhor do bi da copinha em 04-05. A primeira contra do São Paulo, a segunda diante do Nacional da Barra Funda.
A verdade é que a copinha sempre nos trouxe bons fluídos e a torcida estava ciente disso.
Dentro do estádio grande festa de todas as torcidas do timão. A Gaviões era o coro a ser seguido, mas a Camisa 12 e a Pavilhão 9 estavam em um número pra lá de respeitável.
Os Fanáticos, maior torcida organizada do Atlético Paranaense, compareceu com 1 ônibus só de linha-de-frente. Trouxeram 3 faixas, uma grande com o nome da torcida e a bandeira do Brasil, outra com a bandeira nacional e o símbolo do Atlético e outro com o Bob Marley e o Che Guevara. Entre os figuras se destacava um branquelo, careca, de coturno e suspensório que olhava para os torcedores alvinegros que o ameaçavam e fazia sinais absolutamente racistas.
O clima esquentava na divisa das torcidas e a vigilância já se armava para não haver os típicos confrontos na saída. Quando o timãozinho anotou o segundo tento a polícia pediu para os Fanáticos pegarem as suas coisas e sair antes que o jogo acabasse.
Saíram e muitos nem viram o gol paranaense. Pouco importa, para torcedores profissionais.
O que o corinthiano, torcedor que merecia salário maior que qualquer jogador, queria saber mesmo é de comemorar o 7º título da copinha, mesmo depois de muita desconfiança.
Agora vale lembrar que esse campeonato nos vale como cabála e tudo iremos ganhar esse ano, principalmente dia 15, próximo.
O coringão voltou e tu sabe, de Janeiro a Janeiro és religião.
ps. tu não percebeu nada estranho, é? nacionalista, racista e guevarista? a la mierda.
"não é mole não, no Paraná só tem puta e cuzão!"
tchau amigos,
Campeões, mais uma vez!
zau
Corinthians é Hepta Campeão da Copa São Paulo de Futebol Junior.

Por Gutemberg Mendes Tavares
Timão é o maior vencedor da copinha.
Com dois belos gols o time junior do Parque São Jorge derrotou o muito bom time do Atlético Paranaense. O Clube do Paraná, que para chegar a final desbancou Cruzeiro e São Paulo, não vendeu barato a derrota para o timão.
O jogo seguia equilibrado até que Fabio de Jesus Volpato Mendes, juiz da partida, expulsou o lateral-esquerdo Bruno, que fez falta sobre Fernando Henrique ao empurrar o rosto do adversário com a mão direita, verdade seja dita, se muito o lance era para cartão amarelo. Essa expulsão injusta prejudicou e muito o Atlético, pois sem sombra de duvida o camisa 6 do Furacão era o principal jogador do time até aquele momento.
O Corinthians soube explorar o fato de ter em campo um homem a mais, e a partir dai pressionou o adversário e aos 30 minutos do segundo tempo, o bom jogador Corithiano Fernando Henrique, acertou um belo chute da entrada área, e Santos, goleiro do Atlético, nada pode fazer. Conrinthians 1 a 0.
Um tanto quanto abalado o "Furacão Junior" perdeu-se em campo, além do placar adverso e um jogador a menos, a pressão vinda das arquibancadas também era sentida, eram mais de 34 mil pessoas torcendo pelo Timão. Sendo assim, logo em seguida, Jadson acertou mais um belo chute que acertou o ângulo de Santos e ampliou o placar. Uma bola indefensável!
Aos 42, a zagua alvinegra vacilou e Patrick diminuiu para o Atlético. Por ter conseguido uma virada no ultimo minuto contra o cruzeiro e virado o jogo contra o São Paulo, muitos ainda acreditavam, mas o Corinthians soube administrar o resultado e conquistou o Hepta Campeonato da Copa São Paulo.
Findada a competição, fica a sensação para aqueles que acompanharam alguns jogos, principalmente o quadrangular final, que o futebol brasileiro tem um bom futuro, muitos jogadores que disputaram a competição demonstraram muito potencial, alguns nomes, como Oscar e Henrique do São Paulo e Marcelinho e Fernando Henrique do Corinthians, além de algumas dezenas de outros jogadores, podem se tornar grandes nomes do futebol brasileiro e contribuir para que esse esporte tão amado não entre em decadência.
Por Gutemberg Mendes Tavares
Com dois belos gols o time junior do Parque São Jorge derrotou o muito bom time do Atlético Paranaense. O Clube do Paraná, que para chegar a final desbancou Cruzeiro e São Paulo, não vendeu barato a derrota para o timão.
O jogo seguia equilibrado até que Fabio de Jesus Volpato Mendes, juiz da partida, expulsou o lateral-esquerdo Bruno, que fez falta sobre Fernando Henrique ao empurrar o rosto do adversário com a mão direita, verdade seja dita, se muito o lance era para cartão amarelo. Essa expulsão injusta prejudicou e muito o Atlético, pois sem sombra de duvida o camisa 6 do Furacão era o principal jogador do time até aquele momento.
O Corinthians soube explorar o fato de ter em campo um homem a mais, e a partir dai pressionou o adversário e aos 30 minutos do segundo tempo, o bom jogador Corithiano Fernando Henrique, acertou um belo chute da entrada área, e Santos, goleiro do Atlético, nada pode fazer. Conrinthians 1 a 0.
Um tanto quanto abalado o "Furacão Junior" perdeu-se em campo, além do placar adverso e um jogador a menos, a pressão vinda das arquibancadas também era sentida, eram mais de 34 mil pessoas torcendo pelo Timão. Sendo assim, logo em seguida, Jadson acertou mais um belo chute que acertou o ângulo de Santos e ampliou o placar. Uma bola indefensável!
Aos 42, a zagua alvinegra vacilou e Patrick diminuiu para o Atlético. Por ter conseguido uma virada no ultimo minuto contra o cruzeiro e virado o jogo contra o São Paulo, muitos ainda acreditavam, mas o Corinthians soube administrar o resultado e conquistou o Hepta Campeonato da Copa São Paulo.
Findada a competição, fica a sensação para aqueles que acompanharam alguns jogos, principalmente o quadrangular final, que o futebol brasileiro tem um bom futuro, muitos jogadores que disputaram a competição demonstraram muito potencial, alguns nomes, como Oscar e Henrique do São Paulo e Marcelinho e Fernando Henrique do Corinthians, além de algumas dezenas de outros jogadores, podem se tornar grandes nomes do futebol brasileiro e contribuir para que esse esporte tão amado não entre em decadência.
Por Gutemberg Mendes Tavares
quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
Expectativa para 2009

Por Gutemberg M. Tavares
O ano de 2009 no tangente a futebol promete muitas emoções e mais qualidade que o ano que passou.
O futebol paulista se mostra mais forte do que nas últimas temporadas, ao menos no papel os times são muito fortes. Exemplo disso encontra-se no fato de os três artilheiros do “Brasileirão 2008”, Kleber Pereira, Waschington e Keirrison defenderem respectivamente, Santos, São Paulo e Palmeiras.
Difícil saber qual clube está mais forte, creio que devido ao treinador e a base, o São Paulo Futebol Clube larga com ligeira vantagem, além do três vezes consecutivas Campeão Brasileiro e quatro vezes melhor técnico do Brasil, Muricy Ramalho, o Tricolor do Morumbi trouxe jogadores com potencial, Waschington, ex-fluminense e carrasco do tricolor é o de maior destaque.
O 6-3-3 anda de bem com os troféus, contudo nos dois últimos anos caiu na fase eliminatória da competição que mais interessa a torcida, Libertadores da América.
Muricy terá mais uma chance de conquistá-la, o time dessa vez vem mais forte do que nas duas últimas temporadas, e por isso o Tricolor aparece como um dos favoritos a conquista do torneio intercontinental.
Quanto aos outros campeonatos, devido a seu histórico recente o tricolor é sempre visto como um dos candidatos à conquista, e não será surpresa se o São Paulo se consagrar Hepta e Tetra Campeão Brasileiro, já o Paulista e Sul-americana vem em segundo plano.
No Verdão, a expectativa também é boa, além do consagrado comandante, o Palestra também trouxe reforços de peso, como Marquinhos, ex-Vitória e Cleyton Xavier, que defendeu o Figueirense em 2008.
Somado a isso o clube ainda sonha em manter Kleber – O Gladiador – e a apresentação de Keirrison já em janeiro está acertada, o Coritiba aceitou liberar o atacante por cerca de dois milhões de reais.
Luxa nunca venceu uma libertadores, esse ano terá novamente a oportunidade, evidente que o Palestra, por sua grandeza, sempre que esta em uma competição objetiva o título, porém se o Verdão nada ganhar em 2009, não será surpresa para a maioria.
No peixe a expectativa é de um ano bem melhor que 2008, ano em que o time de Pelé não foi rebaixado por pouco, alguns dizem que foi graças a Gustavo Nery.
É provável que seu maior reforço seja a permanência do atacante Kleber Pereira, não acomodado o time da baixada está de namoro com o lateral esquerdo Léo, o futuro do outro lateral, Kleber é uma incógnita. No banco, o técnico Márcio Fernandes terá que provar que realmente tem condições de dirigir o Peixe.
O Santos anda quieto, não mete medo em ninguém, mas trata-se de um time de expressão e pode sem dúvidas, brigar diretamente por títulos, apesar de essa tarefa ser muito difícil.
Pelos lados do Corinthians, o time que está sendo montado para 2009 a primeira vista parece ser bom, além de toda a badalação envolvendo a contratação de Ronaldo, o timão ainda espera pela chegada do zagueiro e lateral esquerdo Sérgio Escudero. Quanto ao fenômeno, uns acreditam outros não, contudo é bem provável que todos os torcedores, mesmo os rivais, torçam por sua recuperação.
O time do Parque São Jorge vem forte, é bem provável que lute por títulos, sobretudo o Paulista, contudo segundo Mano Menezes, técnico do Corinthians, se em 2008 o objetivo principal era o acesso a elite do futebol brasileiro, em 2009, a conquista de uma vaga na Copa Libertadores da América é a principal meta do time.
Os outros clubes paulistas correm como sempre por fora, porém assim como nos últimos anos, ao menos no paulista, os chamados clubes do interior darão trabalho aos grandes, principalmente o Barueri que conquistou uma das vagas para disputar o Brasileirão de 2009 e o Santo André, que também subiu à elite do futebol brasileiro e tem em seu elenco Marcelinho Carioca e Márcio Mexirica.
Resta saber se toda essa qualidade demonstrada no papel, e nas apresentações, se transformará em espetáculo para os torcedores, que ultimamente andam carentes de bons jogos!
Fica para nós, que apreciamos um bom futebol, o anseio pelo apito inicial, em especial para São-Paulinos e Corinthianos, pois o primeiro clássico paulista será entre estes dois times, no dia 15 de fevereiro.
Gutemberg Mendes Tavares
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