sábado, 4 de julho de 2009

Últimas Notícias

Boletim rápido com as últimas do futebol.

São Paulo1.
Apesar da recuperação do goleiro Bosco, Ricardo Gomes manterá Denis como titular na meta Tricolor. “A dica que eu posso dar é que eu quero sempre meus goleiros com confiança”, disse Gomes.

São Paulo 2.
O atacante André Dias está de saída do São Paulo. Entre o jogador, que não emplacou, e o Botafogo já estaria tudo acertado, no entanto em respeito ao São Paulo André desconversa sobre o assunto. O contrato entre ele e o São Paulo acaba no próximo dia 17.

São Paulo 3.
Praticamente descartado no São Paulo, Rodrigo pode ser negociado com Palmeiras ou Santos. O jogador treina no São Paulo até 16 de julho quando tem fim seu contrato de empréstimo junto ao São Paulo. Como o zagueiro não quer voltar para a Ucrânia, seu procurador tem conversado com um grande clube de São Paulo.

Palmeiras 1.
Luiz Gonzaga Belluzzo, presidente do Palmeiras pediu calma aos torcedores. “O anúncio do comandante que substituirá Vanderlei Luxemburgo, demitido há uma semana, não acontecerá neste fim de semana”, disse Belluzzo. Ainda segundo o presidente do Palestra, há dois perfis para a escolha do novo treinador. Ou será um nome de peso, que já esteja consolidado como técnico vencedor, ou a diretoria apostará em um nome que não tenha tanta experiência mas que tenha grande ligação histórica com o Palmeiras. No caso do primeiro perfil o principal nome é Muricy Ramalho, Dorival Júnior também é cotado. Se a opção for o segundo perfil, nomes como Zinho e Evair são cotados.

Palmeiras 2.
Em tempos em que Ronaldo reclama do excesso de concentração, o bem humorado Obina, aquele que é melhor que Eto’o conta seus causos de concentração. Segundo o camisa 24, no período em que jogava pelo Vitória foi assaltado dentro da concentração, teve seu videogame roubado, ainda segundo Obina o larápio lhe pediu um gol. “O pior de tudo foi que eu fiz... (risos)”.

Corinthians 1.
O volante Edu, que atuava na Espanha, rompeu contrato junto ao Valencia e está muito próximo de voltar a jogar pelo Corinthians. “Eu tinha interesse em sair e o Valencia tinha interesse na minha saída”, disse o volante.

Corinthians 2.
Outro jogador que esteve na mira de Andrés Sanches foi o meia Zé Roberto. No entanto o jogador que defendeu o Bayern de Munique nesta última temporada preferiu continuar na Alemanha e assinou por dois anos com o Hamburgo.

Corinthians 3.
Depois de atuar em 85 jogos e marcar apenas quatro gols, Lulinha meia do Corinthians pediu para sair. A diretoria não se opôs, no entanto o maior entrave para negociar o jogador é sua multa rescisória - US$ 50 milhões (R$ 97 milhões).

Santos 1.
No Peixe o sonho atual é a contratação do capitão da Seleção Lúcio. O treinador Wagner Mancini vê o sonho como impossível, Lúcio tem ainda muito mercado na Europa e estaria próximo de um acerto com a Juventus da Itália.

Santos 2.
Iniciativa de dirigente Santista causa mal estar. José Carlos Peres, superintendente do Santos envio uma carta parabenisando o Corinthians pela conquista da Copa Brasil, em um trecho o cartola disse chegou a se pegar vibrando pelo título do “irmão alvinegro”. O Presidente Marcelo Teixeira não gostou.

Futebol Internacional 1.
Felipe Melo, meio campo da Seleção Brasileira está de mudança, vai trocar seu atual clube, Fiorentina, pelo rival Juventus. A informação é do periódico esportivo La Repubblica. Ainda segundo o jornal italiano, Felipe Mello tem contrato até 2013 com a Fiorentina, no entanto a Juvi está disposta a pagar a multa que é de cerca de 25 milhões de Euros.

Futebol Internacional 2.
Artilheiro da Copa das Confederações, Luis Fabiano é objeto de disputa entre Milan e Manchester United. Estima-se que a negociação do ex-atacante São-Paulino gire em cerca de 41 milhões de reais.

Por, Gutemberg M. Tavares

As informações acima são de fontes próprias e de sites como globo.com e gazetaesportiva.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Antropofagismo Corintiano.

De motivo de zombaria a espelho para os demais times.

Em 1º de maio de 1928, na Revista de Antropofagia, Oswald de Andrade lançou o Manifesto Antropófago. A intelectualidade brasileira buscava naquele período estabelecer uma cultura própria do Brasil, exemplo dessa busca foi a Semana de Arte Moderna em 1922. No anseio de uma Identidade Própria Nacional uma ala via como melhor caminho o total rompimento com as influências européias, outra, encabeçada por Oswald de Andrade, não.

Em seu ensaio, Manifesto Antropófago, Oswald pregava, em linhas gerais, que o Brasil não deveria romper com a cultura européia, mas sim consumir deles apenas o que de bom tivessem, o restante deveria ser desprezado. Para isso fez uso do termo “antropófago”, que conforme o “Pai dos Burros” significa aquele que come carne humana. A explicação para uso deste termo é encontrada quando verificamos o motivo porque os canibais primitivos consumiam carne humana.

Em geral os antropófagos primitivos, após batalhas com tribos inimigas, comiam a carne de seus adversários não pelo sabor ou “tempero”. Eles acreditavam que ao cometerem o canibalismo estavam adquirindo para si todas as qualidades dos inimigos, força, valentia, coragem etc.

Pois bem, o que tem isso a ver com futebol? Centrando-me no time em questão e no time do qual sou torcedor, muita coisa, diria eu.

Alguns torcedores xiitas sejam São-Paulinos, Palmeirenses, Santistas, Corintianos ou de qualquer outra agremiação rechaçam completamente a idéia de que nos times adversários, principalmente os rivais, existem qualidades que devem ser copiadas ou assimiladas pela equipe porque torcem, eu vejo diferente.

O Corinthians pós-rebaixamento vêm dando belos exemplos aos demais clubes, principalmente á seus rivais no estado.

De todos os times que devem procurar se espelhar e assimilar as qualidades do atual Corinthians, o que mais deve se empenhar nesta tarefa é o São Paulo, time pelo qual meu coração bate em todos os ritmos.

No início do ano, após a contenda envolvendo São Paulo versus Federação Paulista de Futebol, boa parte da diretoria Tricolor, apostando suas fichas na Libertadores da América desprezou o Paulistão, o classificaram como Paulistinha. A maioria da torcida, embasada pela soberba e arrogância da diretoria fez o mesmo. Resultado, o time não se empenhou a torcida não participou e o São Paulo foi vergonhosamente e mais uma vez, eliminado pelo Corinthians. Na oportunidade, Ronaldo deixou sua marca. Dias antes da partida um dos homens mais fortes do São Paulo, Carlos Augusto Barros e Silva, o Leco, disse à imprensa que Ronaldo era um ex-jogador em atividade. Meses depois o time do Morumbi provou, diante do Cruzeiro, a segunda vergonhosa eliminação do ano. Vergonhosa não porque perdeu, mas pela forma apática da derrota.

Assim o São Paulo, que desde 2005 acumulou uma série de conquistas e que por sua diretoria se via muito acima dos demais clubes caiu na vala comum.

Em contra partida o Corinthians deu exemplo, montou uma equipe de operários e numa jogada sensacional protagonizou a maior contratação que o futebol brasileiro já teve, Ronaldo. Conquistou o Campeonato Paulista de forma brilhante e invicto, e na última quarta-feira apequenou o Internacional de Porto Alegre, conquistando a Copa Brasil 2009.

Evidentemente que o peso de um Campeonato Paulista ou Copa do Brasil não é o mesmo de um Campeonato Brasileiro, não se compara à conquista da América, muito menos a um Mundial, no entanto às vezes se encontra mais alegria num churrasco entre amigos do que numa festa de arromba.

Não pretendo aqui dizer que o Corinthians é perfeito ou melhor que os demais clubes, porém se os cartolas deixassem de lado vaidades e condutas desastrosas, como o fez Fernando Carvalho do Inter, com o DVD contra o Corinthans, fariam mais bem a suas agremiações.

Mantendo a linha de pensamento em relação a São Paulo e Corinthians, dois gigantes do futebol brasileiro, observo que o time do Parque São Jorge no tangente a política com treinador se espelha no São Paulo, exemplo disso foi a manutenção de Mano Menezes mesmo após a perca da Copa Brasil em 2008. O time Alvinegro pode ainda se espelhar no trabalho de base, no investimento em estrutura, no trato com jogadores e no planejamento, se não fossem os últimos acontecimentos diria no profissionalismo da diretoria.

O Tricolor pode fazer como o Corinthians e deixar a arrogância de lado, não menosprezar times ou competições nacionais, são nessas conquistas, principalmente mata-mata que o amor dos torcedores é despertado e consolidado. Sem essas conquistas a torcida fica fria e sem identidade nacional. Não se pode viver de um único campeonato como o faz o São Paulo, que apesar de ser o atual tri-campeão brasileiro, deixa este fato em segundo plano se o assunto for a Copa Libertadores.

Assim como pensava Oswald em relação à cultura européia para o Brasil, penso eu em relação aos times de futebol, devem uns se espelhar nos outros, adquirindo o que de melhor tiver o adversário, isso não é demérito para ninguém.

Por parte do meu São Paulo, vejo como urgente a necessidade de “canibalisar” a garra e alegria da torcida corintiana, o que só se consegue valorizando conquistas regionais e nacionais, principalmente as que são disputadas em formato eliminatório.

Quanto à diretoria São-Paulina, esta deve deixar a arrogância de lado, o São Paulo é sim um clube diferenciado, sua galeria de troféus mostra isso, no entanto estamos no Brasil, somos brasileiros não Europeus.

Por Gutemberg M. Tavares

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Não, obrigado

Este texto foi publicado na Revista Carta Capital e é de autoria do ex-jogador da Seleção Brasileira e do Corinthans, Sócrates. Este faz jus ao nome.

Queria dividir com vocês um convite que me foi feito, o qual me sinto incapaz de aceitar. Há algumas semanas, fui convidado para fazer parte do Conselho Nacional do Esporte (CNE). Brasileiro inclusive no sobrenome, incomoda-me ter de rejeitar a oportunidade de talvez participar de sonhadas alterações nos rumos da nossa (?) política (?) desportiva. Mas não há como!

Relembro abaixo algumas das posições do ministério que deveria cuidar disso e que é, de alguma forma, o gestor do Conselho para, enfim, demonstrar o porquê da minha decisão. E só o faço aqui porque se trata de uma entidade pública, dedicada a decisões importantes, de interesse público, as quais, portanto, devem ser de conhecimento público. E este é um espaço público.
Há pouco mais de um mês, foi publicado o seguinte: “O ministro do Esporte, integrantes do Comitê de Gestão das Ações Governamentais para a Candidatura do Rio 2016 e representantes do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) reúnem-se nesta quarta-feira (10/12/08), às 9h30, no Ministério do Planejamento, em Brasília, para ratificar o apoio do governo federal à candidatura da capital carioca aos Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016.

“Na ocasião, os representantes de 27 órgãos do Poder Executivo conversarão sobre os objetivos da candidatura e analisarão as garantias que o Brasil precisa oferecer ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para demonstrar que tem capacidade de realizar as Olimpíadas. Além disso, os participantes vão discutir a maximização dos legados que ficarão no país após a realização dos Jogos.”

Será que não está claro, para o ministério e o Conselho Nacional do Esporte, que esta candidatura só serve aos dissimulados interesses de alguns espertos senhores?

E segue: “O projeto Rio 2016 abrange 34 instalações esportivas, sendo 53% delas (18 instalações) já existentes, 26% (9 instalações) a serem construídas e 21% (7 instalações) temporárias. Como legado esportivo do evento, estão previstos ainda 33 centros de treinamento no Rio de Janeiro e 14 locais de aclimatação e treinamento em outros estados brasileiros. Entre eles, destaca-se o Centro Olímpico de Treinamento (COT), na cidade-sede, com infraestrutura de padrão internacional para o desenvolvimento de 22 esportes, que será referência na América do Sul”. Isso só pode ser brincadeira dos que venderam o tal do “legado” do Pan-Americano para os cariocas!
E mais: se analisarmos como é administrado o dinheiro público que o COB recebe, com o aval do Conselho Nacional do Esporte, veremos o que poderá acontecer caso a “tal” Olimpíada brasileira de 2016 aconteça.

De toda a dinheirama PÚBLICA que o COB recebe, muito pouco tem destino obrigatório. Uma parte ao desporto escolar e outra, menor, ao desporto universitário (de difíceis controles, como de resto).. Ou seja, o “alto rendimento”, ou coisa pior, fica com a maior fatia. Mais que isto: esse “alto rendimento”, ou coisa PIOR, através das Confederações, abocanha outros tantos milhões das estatais. Os Correios patrocinam a Confederação de Desportos Aquáticos (natação); a Petrobras, a de ginástica; a Eletrobrás, o basquete; o Banco do Brasil, o vôlei, e por aí vai.
Mesmo com toda a estratégia de bom relacionamento do Ministério do Esporte e do servil Conselho Nacional do Esporte, vejam como a recíproca não é verdadeira: “O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, alegou compromisso para abandonar a audiência pública no Senado, após breve apresentação, em Brasília. Na reunião, deveriam ser discutidos os resultados do Brasil na Olimpíada de Pequim e os recursos públicos ao esporte.
“A atitude de Nuzman, classificada de ‘incomum’ e ‘deselegante’, provocou mal-estar entre os senadores. Nuzman questionou o convite a Murray Neto aos membros da Comissão de Educação, Cultura e Esporte. Ao ouvir a confirmação de que o colega, que põe em dúvida licitações e convênios da entidade, participaria da reunião, pediu que sua apresentação fosse logo a primeira.
“Os senadores ao serem informados por Nuzman de que ele teria de se ausentar devido a um ‘compromisso’ e que o COB responderia depois às questões dos pobres representantes do povo brasileiro, vários protestaram.” (Como se ingênuos fossem; o Estado é que deveria ser o gestor dessa coisa toda!)

Já o Conselho Nacional do Esporte deveria ser composto só de educadores e sanitaristas (e não por quem vive e enriquece nesse meio), pois aí sim o Estado brasileiro poderia utilizar o esporte como promotor de saúde e ferramenta fundamental para educar todo o nosso povo.

Da CBF, nem quero pensar!

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Escritor argentino traça o perfil de Che como esportista

Nos seus curtos 39 anos de vida, Che praticou 26 esportes, como relata o escritor argentino Walter Vodopiviz, autor do livro 'Che e os Esportes'. Para Ariel Scher, outro escritor argentino, Che Guevara foi "o desportista asmático mais célebre da história", ainda que a sua fama "não proviesse nem do esporte, nem da asma".




80 anos após o seu nascimento e 40 depois da sua morte, não param de surgir histórias sobre Che Guevara. Relatos que o transportam do mito à realidade, que humanizam o ícone e o símbolo de uma geração. A relação estreita de Ernesto com o esporte (na infância, na adolescência e mesmo na fase de guerrilheiro) destapam-lhe uma face menos visível.
E foi esta ligação umbilical, esta paixão, que levou o escritor argentino Walter Vodopiviz à criação do livro 'Che e os Esportes'. O site português Maisfutebol conversou com o autor, que traçou uma resenha mais ampla sobre o esportista Ernesto Guevara.
”Ele não jogou apenas futebol. Nos primeiros anos de vida, nadava muito bem na piscina do Sierras Hotel, situado na província de Córdoba, para onde os pais iam com regularidade. E desde muito cedo se tornou um combatente. Não combatía inimigos nas selvas do Congo ou na Bolívia, mas sim uma asma que o acompanhou até a morte”, explica Walter Vodopiviz.
“Foi esse problema que o levou para a natação e o atirou para a baliza no futebol. Ele não podia jogar à frente pois cansava-se rapidamente.”

A obstinação de um lutador

Perante o ar subitamente irrespirável, Ernesto Guevara lutou. Tornou-se um nadador exímio, um goleiro muito razoável e descobriu um talento intrincado para o rúgbi. Nesta modalidade, representou oficialmente três clubes: o San Isidro, o Yporá e o Atalaya. “Ficou conhecido como o Furibundo Serna (sobrenome da mãe), pois era duríssimo”, lembra Walter Vodopiviz.
Mais tarde meteu na cabeça a escalada ao Monte Popocatépetl (5.425 metros de altitude) e não desistiu até tocar o cume.
“A sua principal característica enquanto homem do desporto era a obstinação. Podia não ser o mais talentoso, mas compensava essa limitação com a obsessão pelo triunfo. Quando decidiu jogar rúgbi, nem o amigo Alberto Granado acreditou ser possível e desafiou-o a saltar um muro, simulando uma placagem. Pois bem, o Ernesto não só saltou o muro como repetiu o gesto várias vezes. No final, quis placar o próprio Granado”, relata-nos, bem disposto, Vodopiviz.
“Mais tarde jogou beisebol em Praga, na República Checa e apaixonou-se por esse esporte. Quando chegou a Cuba, tornou-se um excelente executante da modalidade. E ainda em Córdoba, onde viveu grande parte da infância devido às recomendações médicas -- pois essa cidade tem um clima seco e é propícia aos doentes asmáticos - jogou golfe e tênis com o pai.”

Frente a frente com um mestre do xadrez

Não foi apenas nos esportes ao ar livre que Che Guevara se destacou. Segundo Walter Vodopiviz, também no xadrez mostrou “concentração e talento” assinaláveis. “Em pequeno, o mais complicado era encontrar um adversário à altura. Cresceu e disputou duas partidas (em Mar del Plata e em Havana) contra o mestre Miguel Najdorf, um dos melhores xadrezistas de todos os tempos.”
“Só não derrotou o Najdorf porque foi pouco paciente. Arriscou demasiado. No final do primeiro duelo, o campeão polaco até quis oferecer-lhe a mesa do jogo. Mas o Ernesto recusou. Considerou que só os vencedores tinham direito aos prêmios.”

Ernesto adorava o xadrez. “É um passatempo mas também um educador do raciocínio. Os países que têm grandes equipes de xadrezistas marcham também à frente do mundo em outras esferas mais importantes”, defendeu um dia o Che, depois de vencer o campeoníssimo cubano, Rogelio Ortega.

Granado: companheiro de sempre

A primeira viagem de Ernesto Che Guevara pela América Latina chegou a Hollywood pela mão do brasileiro Walter Salles. Na película, o realizador acompanha a expedição de Ernesto e Alberto Granado, inseparável camarada, na moto La Poderosa desde Buenos Aires até a península de Guajira, na Venezuela. A perda da inocência em mais de dez mil quilômetros.
Numa linguagem escorreita, Salles explora a evolução da consciência social e política que desabrocha em Ernesto, colocando num plano subalterno as experiências esportivas mantidas pelos dois colegas ao longo da travessia. E foram muitas, conforme explica Alberto Granado, num emocionante testemunho desde Havana, Cuba.
“Jogamos em Iquique, no norte do Chile, e no Hospital de San Pablo, para leprosos, no Peru. O dinheiro era cada vez mais curto e tínhamos de ser muito criativos. Mas a mais marcante de todas as experiências aconteceu na Amazónia, numa pequena cidade colombiana chamada Letícia”, recorda Alberto Granado.
Voz trémula, lucidez absoluta, a imponência de uma vida riquíssima a cada palavra proferida. “Chegámos à cidade e apresentamo-nos como treinadores de futebol. As pessoas eram humildes e acreditaram nas nossas credenciais. Como a equipe era fraquinha concordamos em jogar e treinar o Independiente Sporting Club. Era assim que se chamava o clube. Creio que já não existe.”

O pênalti nas mãos de Che

Ernesto, limitado pela asma, ocupou a posição de goleiro. “Era valente, metia a cabeça e as mãos em qualquer jogada.” Alberto tornou-se o goleador da equipe. “Chamavam-me Pedernerita, pois todos conheciam o Adolfo Pedernera, que na época era o astro do River Plate.”
A experiência em Letícia durou “alguns jogos, cinco ou seis” e terminou da melhor maneira. “Na final da competição marquei um gol e o Fuser [como Alberto tratava Ernesto] ainda defendeu um pênalti. A vitória valeu-nos dinheiro e alimentos necessários para chegarmos a Bogotá.”
Na capital da Colômbia, conheceram Alfredo Di Stéfano, um dos maiores jogadores de todos os tempos. ''Lembro-me que tudo aconteceu num restaurante. Vimo-lo e não resistimos a conversar com ele. Era uma simpatia. Deu-nos dois bilhetes para o amistoso entre o Milionários e o Real Madrid.''

Ministro sim, mas nunca na baliza

Alberto Granado ficou mais de dez anos sem ver o amigo Ernesto. “Fui viver para Cuba. Reencontramo-nos em Havana e vi-o pela última vez num jogo de futebol”. Che era, na época, ministro da Economia de Cuba, num governo presidido por Fidel castro.
“Fizemos um jogo contra uns universitários. O Fuser era ministro mas no gol comportava-se como um goleiro doido. Logo no princípio saiu-se aos pés de um espanhol chamado Arias e deixou todos espantados. Era muito competitivo.”Ernesto Guevara era adepto do Rosario Central e do Sportivo Alta Gracia. O jogador que mais admirava, além de Di Stéfano, chamava-se Ernesto Chueco García, o “poeta da canhota”.

Madureira: time brasileiro prestigiado

O Madureira Atlético Clube, tradicional agremiação esportiva do subúrbio do Rio de Janeiro foi protagonista de um histórico episódio envolvendo Che Guevara. Em maio de 1963, dois anos depois de Che ter sido condecorado em Brasília pelo então presidente Jânio Quadros com a Ordem do Cruzeiro do Sul, o time carioca disputou cinco jogos em Cuba, vencendo quase todos por goleada: 5 X 2 contra o Industriales, campeão local, 6 X 1 no Municipalidad de Morrón, da Província de Camagüey, 11 X 1 num combinado universitário e 1 X 0 e 3 X 2 em duas partidas contra uma seleção de Havana.

No segundo desses últimos dois jogos, em 18 de maio de 1963, Che compareceu ao estádio vestindo um uniforme verde-oliva do Exército cubano. Depois da partida, entrou em campo e saudou todos os jogadores, um por um. Membros da delegação do Madureira lembram que o encontro com Che Guevara foi extremamente amigável. Ele foi carinhoso e até distribuiu flâmulas. Depois visitou os jogadores no hotel.

Além de Cuba, o Madureira se apresentou na Colômbia, Costa Rica, El Salvador e México. A excursão foi acertada por José da Gama Correia da Silva, o “Zé da Gama”, português que presidiu o Madureira no biênio 1959/1960 e também atuou como empresário de futebol. Antes, em 1961, o Madureira havia se tornado o primeiro clube de futebol do Brasil a dar uma volta ao mundo.

Mas Che não gostava só de futebol. Em seu livro ''Che, Periodista-Deportista, Pasión y Aventura'', o jornalista argentino Hernán Santos Nicolini afirma que Guevara chegou a praticar 26 esportes. ''Foi o esportista asmático mais célebre da história, ainda que sua notoriedade não proviesse nem do esporte e nem da asma'', escreveu por sua vez o colega Ariel Scher, no livro ''La Pátria Desportista'', no qual dedica um capítulo inteiro ao Guevara esportista.

Time argentino homenageia Guevara

Jesus Maria não passa de um humilde lugarejo, 50 quilômetros a norte da cidade de Córdoba, Argentina. O luxo e a ostentação não fazem parte do vocabulário das suas gentes, habituadas às dificuldades de uma arreliadora ruralidade ancestral. Uma ruralidade que castra um povo desconhecedor do significado da palavra ''ambição''.

Cansada de tantas queixas, uma mulher ergueu-se e decidiu homenagear os valores que sempre nortearam a figura que mais admira. “Ainda e sempre Ernesto Che Guevara”, confidencia Monica Nielsen, co-fundadora e presidente do Clube Social, Atlético e Desportivo Ernesto Che Guevara, fundado em 14 de Dezembro de 2006.O nome não deixa margem para dúvidas. Este é um clube especial, sustentado no clamor imortalizado do Hasta la victoria, siempre!. “É a maior homenagem que poderia prestar ao Comandante. Fundamos um clube com o seu nome e em sua memória. Competimos na Liga Regional de Cólon e todos os nossos símbolos estão-lhe associados. Respiramos e inspiramo-nos na obra deixada pelo Che.”

40 atletas, um único espírito

Inquietudes convergentes conseguiram o que nunca outros sequer sonharam ousar. Transportar a imagem do médico, guerrilheiro, humanista de Che e passar a sua mensagem dentro dos campos de futebol. Os apoios estatais não existem e é com devoção que Monica Nielsen e restante direção mantêm de pé o Deportivo Che Guevara.
“Somos uma entidade completamente legalizada e juridicamente imaculada. Temos mais de 40 atletas a praticar futebol em dois escalões, mas ainda esperamos que nos cedam um campo. Só a boa vontade da Juventude Agrária de Colon nos permite ter algo parecido com uma sede. São muitas dificuldades”, desabafa Monica Nielsen, “emocionada” por falar pela primeira vez desta obra “a alguém do outro lado do oceano”.
“A minha vida, como a vida de todos os elementos da nossa direção, está definida pelas convicções de Ernesto Guevara. A solidariedade, os valores de partilha e de igualdade. É isso que pretendemos passar aos nossos atletas. É isso que queremos transpor para os jogos de futebol. O Che era um apaixonado por este desporto e, onde quer que esteja, deve sentir-se orgulhoso pela nossa obra.”

10 pesos mensais para homenagear o Che

No clube todos os atletas pagam 10 pesos mensalmente. Servem para liquidar o policiamento aos jogos, o arrendamento do campo e as despesas com a arbitragem. Não, não se trata de qualquer ato ilícito. Na Liga Regional de Colón cada uma das equipas é responsável pelo pagamento de uma determinada quantia à polícia e aos árbitros sempre que assume a condição de visitado.
“Tudo vale a pena quando a fé não é pequena. O Che seria a única pessoa que seguiria, se ainda estivesse vivo. Se conduzirmos a juventude, modelamos o futuro, como ele muitas vezes dizia. É isso que pretendemos fazer também com o nosso clube”, vinca Monica Nielsen.
“Todos os nossos jogadores se identificam com os ideais Guevaristas. São ideais puros, mas irreverentes. É esse também o nosso comportamento em campo. Somos de uma correção inabalável, mas adoramos vencer.”
Nas camisetas, no emblema, na alma, o mesmo símbolo: a inconfundível expressão, a barba farta, a boina negra. Ernesto Che Guevara vive em Jesus Maria e nos campinhos da Liga Regional de Cólon.
Fontes: MaisFutebol e Blog o Nilo DiasPara ler a série Che Desportista na íntegra, acesse: http://www.maisfutebol.iol.pt

Retirado do site www.vermelho.org.br

segunda-feira, 8 de junho de 2009

0 a 0 Mas o Jogo Foi Bom.

Em tarde inspirada dos goleiros Eduardo Martini e Denis, Avaí e São Paulo fizeram uma partida cheia de alternativas e empataram por 0 a 0.


Zé Luis e Marlos disputam jogada com jogador do Avaí.

Avaí e São Paulo fizeram na tarde deste domingo, em Florianópolis, um daqueles jogos cujo placar não diz a realidade sobre a partida. Apesar do resultado em 0 a 0 os dois times apresentaram um bom futebol. Ambas as equipes tiveram muitas oportunidades de gol, a bola só não entrou porque os arqueiros estavam em tarde inspirada.

Para Muricy Ramalho, técnico do São Paulo, apesar do resultado o jogo foi bom.
“Pelo que as duas equipes apresentaram, foi injusto a partida ter acabo em 0 a 0. Tenho certeza de que quem veio ao estádio gostou, foi um jogo aberto, bonito, veloz, com chances para os dois lados. Os dois goleiros trabalharam demais, acredito que era jogo para 2 a 2 ou 3 a 3”, disse o comandante São-Paulino. Muricy ainda lamentou a ausência do volante Eduardo Costa.

Pelos lados do São Paulo um acontecimento que nos últimos tempos não tem sido novidade ocorreu novamente. Como fez Borges a algumas partidas, o atacante Waschington sai reclamando após ser substituído aos 5 minutos do segundo tempo. O camisa 9 que deu lugar ao 25 Dagoberto, seguiu para o banco de reservas onde continuou reclamando e soltando palavrões. As informações são do globoesporte.com.

A atitude de Waschington foi a gota d‘ água. Segundo Cosme Rimoli, Muricy passará a punir jogadores que tiverem atitudes como teve Waschington e Borges. A punição, banco de reservas ou em casos extremos, o jogador “insubordinado” se quer será relacionado para os jogos. A medida visa estabelecer ordem no elenco.

Dagoberto que não tinha nada a ver com as queixas de seu companheiro entrou e levou mais perigo ao Avaí do que o reclamante Waschington.

O resultado da partida, válido pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro não foi interessante a nenhuma das equipes. O caçula na Série A, Avaí, continua sem conseguir a primeira vitória na competição e segue na 17° posição, uma acima da zona do rebaixamento. Já o Tricolor Paulista chegou aos seis pontos e é apenas o 11° na tabela.

No próximo final de semana o São Paulo receberá o Santo André no Morumbi, o jogo será sábado. Já o Avaí vai a Barueri enfrentar o Grêmio Barueri no domingo.

Muricy entrou em campo com a formação 4-4-2, o recém contratado, Jean, estreou na zaga ao lado de André Dias, um dos melhores em campo. Hernanes, provavelmente beneficiado pela ausência do Volante Eduardo Costa, que está machucado, entrou como titular e teve uma atuação média.

No inicio a equipe de Florianópolis, fazendo valer o fato de estar jogando em casa, partiu pra cima do São Paulo e exigiu boas defesas do goleiro São Paulino. Percebendo a deficiência do São Paulo na defesa, Muricy Ramalho modificou o modo de seu time jogar. Colocou Richarlyson na zaga pelo lado esquerdo e liberou André Dias para atuar como líbero. Agora a equipe atuava no 3-5-2, posteriormente, com a entrada de Jorge Wagner e Dagoberto o time voltou ao 4-4-2.
“Em uma das jogadas mais perigosas, Richarlyson salvou o São Paulo cortando um chute potente do avaiano Lima”.

Apesar das inúmeras oportunidades, mais claras para o São Paulo, que chegou a acertar o travessão do goleiro Eduardo Martini, que em outra oportunidade fez dois milagres, um com o peito e outro com a cabeça, a partida terminou em 0 a 0. As duas equipes saíram lamentando o resultado.

Nas arquibancadas do estádio da Ressacada, Gustavo Kurtein – Guga – fã do Avaí assistiu a partida. Também não contente com o resultado, saiu do jogo com cara de ressaca.

Por, Gutemberg M. Tavares.

Denis: Personalidade e Segurança na Meta Tricolor

“Ele não solta a bola, é ágil e muito seguro. Estamos com um ótimo goleiro para o futuro”. Disse o comandante do São Paulo após o empate em 0 a 0 diante do Avaí.

Denis, 21 anos e a cinco partidas goleiro titular do São Paulo
Contratado no início do ano junto a Ponte Preta Denis de 21 anos, vem transformando suas palavras em realidade. "É o momento mais importante da minha carreira e vou aproveitar tudo o que o clube me oferece e a experiência do Rogério e do Bosco para crescer, quero mostrar que o São Paulo fez uma aposta certa". Disse o atleta ao apresentar-se em janeiro para ser o terceiro goleiro do São Paulo.

Nem mesmo os mais dotados do “dom” da premunição, diriam em janeiro de 2009 que tanto o titular Rogério Ceni como o reserva imediato Bosco, ambos a frente de Denis na linha de sucessão da meta tricolor, se machucariam e que o recém chegado teria as oportunidades que vem tendo.

Conspirações a favor, a parte, fato é que o camisa 24, que teve seu melhor momento defendendo a meta da Ponte Preta nos campeonatos Paulista e Brasileiro de 2007, ao menos para Muricy Ramalho, vem se mostrando um ótimo goleiro.

Após o empate em 0 a 0 diante do Avaí, em que Denis fez ao menos 4 boas defesas, Muricy elogiou o atleta
, “dos cinco jogos que ele fez cinco foram fora de casa, isso mostra a personalidade que ele tem” .

Denis participou dos últimos 5 jogos do São Paulo, e está a três partidas pelo brasileiro sem levar gols. Contente por terminar mais uma partida sem buscar a bola no fundo do gol deu a seguinte declaração, “estou muito feliz por poder ajudar o time mais uma vez, especialmente sem sofrer gols, é muito difícil aparecer oportunidades para goleiros, quando você tem que estar sempre preparado”.

Como Bosco ainda se recupera de lesão no joelho, e Rogério Ceni, que fraturou o menisco só deve voltar em Setembro ou Outubro, Denis será o provável goleiro titular no jogo em que o São Paulo decidirá sua permanência na Copa Libertadores da América deste ano. O jogo acontecerá no próximo dia 18 contra a equipe do Cruzeiro no Morumbi.

Com tão boas atuações, a torcida São-Paulina ao menos no quesito futuro, está tranqüila. Denis por sua vez terá que esperar.

Rogério Ceni, 36 anos, que se recupera da primeira grave lesão da carreira ainda deve prolongar sua jornada por mais alguns anos. No entanto o jovem goleiro tem no próprio Rogério Ceni uma boa fonte de inspiração, se tiver paciência poderá seguir os passos do capitão tricolor, que por muitos anos amargou a reserva do ex-goleiro Zeti, mas que desde sua saída assumiu a meta do tricolor como titular e até hoje, não fosse lesão sofrida no último período, seria o goleiro titular.

Por,
Gutemberg M. Tavares

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Pedido de Mãe Para Nilmar é Especial.

Gutemberg M. Tavares




O Corinthians voltou a Elite do Futebol Brasileiro e não encontrou as facilidades da outrora fácil Série B, após belo lançamento do argentino D’Alessandro, o ex-Corinthiano e agora Colorado Nilmar, num lampejo de gênio, deixou 8 marcadores para trás, e estufou as redes do Alvinegro do Parque São Jorge, consumando assim o gol mais bonito de sua carreira.


Exceto pelo goleiro Felipe e pelo meio campo Cristian, o Corinthians recebeu o Internacional de Porto Alegre com time formado por jogadores reservas. Aproveitando-se da opção de Mano Menezes, que poupou a equipe principal para partida desta quarta-feira contra o Fluminense, válida pelas quartas de finais da Copa do Brasil, e fazendo-se valer da qualidade individual o Inter jogou o necessário e venceu o Corinthians por 1 a 0.

Após lançamento açucarado de D’Alessandro, que no mesmo jogo colocou o corinthiano Cristian à bailar, Nilmar dominou a bola com maestria e como que fugindo de predadores cortou a intermediária do Corinthians de um lado a outro, após oito botes bateu de direita e colocou a bola no canto do goleiro Felipe que se esticou inteiro mas nada pode fazer.







Nilmar Comerando seu Golaço.


Para o bem do belo futebol a bola entrou!


Nilmar que antes do jogo havia declarado ter grande apreço pelo Corinthians, “torci pelo Corinthians ano passado”, mostrou que pedido de mãe fala mais alto. Antes do jogo, sua mãe, chamada por ele de Dona Marisa, havia lhe pedido um gol. “É legal porque antes do jogo nós conversamos e ela, que nunca pede gols, desta vez pediu um, quero dizer que eu a amo muito” – disse, em entrevista à Rádio Gaúcha.

Foi um belo “Cartão de Visita Vermelho”, não somente ao Corinthians ou aos demais adversários, mas, sobretudo aqueles que apreciam o bom futebol. Nilmar uma das expectativas do Campeonato Nacional já deu uma bela amostra do que esta por vir, logo Ronaldo deixará sua marca, o Imperador irá voltar a soltar seus petardos, Waschington mostrará mais uma vez porque é conhecido como Coração Valente, e os demais craques deste Brasileirão farão brilhar os olhos de seus torcedores.

A vinda e a permanência de craques nos times brasileiros fazem do Brasileirão 2009 um dos mais disputados das últimas décadas, não fosse pelo marketing e bela embalagem européia, ousaria dizer que o Brasileiro 2009 está mais atraente no âmbito mundial, que muitos campeonatos europeus.

Candidatos ao titulo nacional este ano são 6 ou 8, no Campeonato Espanhol são sempre dois, raramente outra equipe assusta os poderosos Barcelona e Real Madrid. Na Inglaterra antes da bola rolar, até “Mãe Dina” acertaria que o título ficará entre Arsenal, Liverpool, Manchester ou Chelsea.

A concorrência ao título e o brilho dos craques que jogam o nacional deste ano fazem deste campeonato uma disputa épica.

“De última hora o Jornal Lance, através de Benjamim, revelou a existência de uma negociação entre São Paulo e Milan, o Tricolor do Morumbi estaria interessado em nada mais nada menos que Ronaldo Gaúcho”. Trata-se de uma especulação, mas imaginem se o negócio for concluído!



Por fim encerro demonstrando, conforme matéria do Globo Esporte, o Raio X do golaço de Nimar.


1. Contando o lançamento de D'Alessandro, a jogada demorou 16,2 segundos.
2. Do momento em que Nilmar pega na bola até o fim da jogada foram exatamente 11 segundos.
3. Oito jogadores do Corinthians tiveram chance de impedir o golaço.
4. Nilmar deu 11 toques na bola, desde o momento em que dominou até chutar para as redes de Felipe. Seis com o pé esquerdo, quatro com o pé direito. E um com a coxa esquerda.



Por Gutemberg M. Tavares