sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Torcida Galoucura cultua assassino de Che

A torcida organizada Galoucura, maior organizada do Clube Atlético Mineiro e uma das maiores torcidas do Brasil vem idolatrando a figura do general René Barrientos por meio de bandeiras, camisas e até funk. René Barrientos Ortuño (1919 -1969) foi um general boliviano que, após promover um golpe de estado, governou seu país de forma ditadorial entre 1964 a 1969. Durante seu governo, nomeou o criminoso nazista Klaus Barbie como assessor dos serviços de inteligência de Bolívia. Teve apoio da elite de seu país e principalmente da CIA para executar o plano de assassinar Che Guevara.

Por Marcelo Buraco e Renato Ramos
Pior que empunhar a bandeira de um ditador, assassino, por meio de um funk a torcida ''comemora'' a morte de Che Guevara, símbolo da luta dos povos humildes e oprimidos, operários, estudantes e camponeses em todo o mundo.

É triste ver jovens, na sua maioria gente de origem simples, trabalhadores, afro-descendentes, moradores de bairros pobres, cultuando um símbolo da elite em detrimento da luta de um dos maiores expoentes da luta popular.

Che não representou uma parcela do povo sofrido, representou e lutou por ''todo'' este povo desprovido de condições dignas e massacrados pelo sistema dos poderosos, o capitalismo.

A perplexidade é maior ao constatarmos o potencial de organicidade e mobilização popular desta agremiação que realiza grandes festas populares pra exaltar a paixão ao grande Clube Atlético Mineiro e para tal conta com toda uma gama de diretores e líderes populares, que deixa transparecer que não se importam com a história popular e tão pouco com o que isto representa.

Em seu site oficial a torcida divulgou uma nota:

''O Conselho Administrativo do G.C.R.T.O. Galoucura deixa aqui de forma oficial, a explicação pelo uso da bandeira do General René Barrientos.
A Galoucura é uma agremiação de torcedores de futebol, não somos partido político e nem temos ligação com qualquer um, não somos movimento revolucionário ou nada do tipo.
A bandeira do General René Barrientos, idealizada por um dos membros do Conselho da Galoucura, tem apenas um objetivo: '' rivalidade''. Assim como o Galo come a Raposa, René acabou com Che, como o outro lado usa a imagem de Che.
Usamos a imagem de René Barrientos, mas a mídia e muitas pessoas com 'birra' da Galoucura já vieram dizer asneiras do tipo: Galoucura apóia a ditadura, Galoucura contra a Democracia.
Carregamos no sangue o orgulho de sermos Atleticanos, Brasileiros, Mineiros, a bandeira do René Barrientos atinge plenamente seu objetivo, a rivalidade, simples, pura e saudável''.

Ficam as indagações:

Saudável para quem?

Por que comemorar o assassinato de um líder do povo sofrido dos quais estes jovens fazem parte?

Por que não procurar um símbolo entre os grandes personagens com visão humanista e popular, que a própria Minas Gerais presenteou o povo brasileiro, para simbolizar a grandeza desta organização?

A constatação é que, ao se balizar apenas na rivalidade, a Galoucura desce os degraus da sua grandeza para se juntar aos inimigos da humanidade e do povo.

http://www.vermelho.org.br/base.asp?texto=34953

postado por: Zau

terça-feira, 4 de novembro de 2008

ALELUIA IRMÃOS!

Até que enfim alguma autoridade com alguma noção de torcidas organizadas.
Vale muito apena.
Estou apressado, mas depois dou meus pitacos acerca.
não percam: http://terratv.terra.com.br/templates/channelContents.aspx?channel=2546&contentid=214684

sábado, 1 de novembro de 2008

A torcida é a cara do time.


Por Gutemberg M. Tavares

Em nome da democracia vamos equilibrar este tendencioso blog, que anda muito Corintiano.

Você que navega pelo “Nacoladocartola”, com certeza notou sua tendenciosa interface Corintiana. Não que a decoração esteja feia, pelo contrário a foto ilustrativa é quase uma obra de arte devido às feras registradas.

Contudo “nacoladocartola” é conduzido pelas mãos de uma dupla, Zau, responsável pela decoração do blog, obviamente ferrenho Corintiano e Gutemberg M. Tavares, um apaixonado torcedor do São Paulo, que neste ensaio não será menos tendencioso que seu nobre colega.

Aproveitando o grande prêmio Brasil de Fórmula1 e Felipe Massa, torcedor do São Paulo Futebol Clube, vou explorar a identificação torcedor-time e time-torcedor.

No domingo dia 02 de novembro – finados - pela primeira vez na história um piloto brasileiro irá decidir o título do mundial no Brasil, é ele Felipe Massa.


Felipe Massa, piloto da Ferrari e São-Paulino.

De comum com o São Paulo Futebol Clube a possibilidade de uma conquista inédita, o Tricolor Paulista pode ser o primeiro tri-campeão brasileiro, clube e piloto vivem momentos decisivos, porém o vitorioso time tem mais chances que o promissor Massa.

Ele terá apenas Interlagos para tirar uma diferença de 7 pontos, ou seja precisa vencer a corrida e seu oponente Lewis Hamilton chegar no máximo na 7º posição e assim não marcar mais que 2 pontos.

Tudo indefinido já que Massa larga em 1º e Hamilton em 4º.
Devido ao talento de Massa e a torcida São-Paulina ele será o campeão... Cobrem-me!
Para provar que a torcida e o time se identificam, baseio-me nestes dois pilotos, Massa São-Paulino e Rubens Barrichello, assumidamente Corintiano.

Rubens Barrichello ex-piloto da Ferrari
chorando após corrida, Corintiano.
Observando o momento dos dois é possível fazer uma analogia aos seus clubes de coração. Felipe Massa vive desde 2005 plena ascensão e este ano está no melhor time da Formula1, Rubens Barrichello, Corintiano viveu em 2008 a decadência e o ostracismo, situação comparada a vivida por seu time que neste ano disputou a Série B do Campeonato Brasileiro.

Desse ângulo, torcida e time se identificam.

Não quis com minhas palavras desconsiderar o time alvinegro, más o comparativo é válido, Rubens já foi grande, más foi superado, o Corinthians já foi o maior paulista hoje já não é. Assim é a vida.

Força Massa, força Tricolor - Tomara ter equilibrado o tendencioso “Nacoladocartola”.

Gutemberg Mendes Tavares.