Ricardo Teixeira, foi condenado pelo "Voo da Muamba".
No retorno da seleção brasileira de futebol ao Brasil, após a conquista do tetra campeonato mundial, o avião que transportava a seleção canarinho não trazia somente o troféu, jogadores, comissão, convidados e suas respectivas bagagens, trazia também 17 toneladas de muamba.
Teixeira é acusado de causar prejuízos aos cofres públicos em razão da liberação de bagagens da Seleção Brasileira, sem passar pela fiscalização da Alfândega, no desembarque da Copa de 1994. Cabe recurso ao Tribunal Regional Federal (TRF), no Rio.
O Ministério Público Federal ajuizou a ação alegando que, após a conquista do título mundial de 1994, a delegação brasileira de futebol e seus convidados retornaram ao Brasil trazendo 17 toneladas de produtos importados. Na chegada ao Brasil, não houve o desembaraço aduaneiro - ou seja, a bagagem não teria passado pela Alfândega.Segundo a sentença, publicada no Diário Oficial da Justiça nesta quarta-feira (12), depois que a administração fiscal determinou a liberação apenas das bagagens de mão, o réu teria condicionado o desfile dos jogadores à liberação das mercadorias.
O que tinha em meio as muambas? Pouco se sabe, no entanto em reportagem publicada na edição de hoje da Folha de SP, o autor da matéria, jornalista Sérgio Rangel, expôe que entre as muambas havia equipamentos para a choperia El Turf, que enquanto operante era de propriedade de Ricardo Teixeira.
Agora 15 anos depois, a juíza da 22ª Vara Federal no Rio de Janeiro, Lilea Pires de Medeiros, condenou o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira (foto), a perda de seus direitos políticos por três anos, além de ficar proibido de receber benefícios e incentivos fiscais e contratar junto ao poder público pelo mesmo período.
Se a decisão for mantida, como disse Juca, Teixeira não poderá votar na sucessão de Lula.
Por Gutemberg M. Tavares
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
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