domingo, 25 de janeiro de 2009

Corinthians Paulista, a escola de futebol.


Caros e caras, faz tempo que não escrevo aqui no blog e como meu amigo Gutemberg prestou-se a escrever os últimos 2 textos vou escrever algo como resposta.

Para começar, nada melhor do que enaltecer a melhor categoria de base do Brasil, escola do Rei(foto) e maior vencedora da Copa SP de futebol juniores, sempre decidida no palco mais charmoso da capital.

O campeonato

Metade dos fiéis não acreditavam, metade são realmente loucos. O Corinthinhas, ou Timãozinho, passou todo o certame jogando na cidade de São Carlos, a Atenas Paulista, com o intenso apoio de seus fiéis torcedores, porém poucos viam a equipe do Ladeira como candidata ao título.

Logo na primeira rodada, enquanto o Corinthinhas, sem Marcelinho, empatava com o Paraibano, os rivais Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro enfiavam 5 em seus adversários. O Santos, de Neimar, deixava 4 pra conta do CENE, do Ceni.

Na segunda rodada Marcelinho começa a partida frente ao Democrata-MG e anota logo um hat-trick. 3-0 timão, novo alento aos loucos. Já o tricolor e a raposa seguiam goleando, 10-0 e 4-0, respectivamente. Palmeiras e Santos seguiam 100% também.

Na terceira rodada a primeira decisão para o Corinthinhas. Jogando contra o time local o timãozinho precisava vencer, e com gol de Marcelinho no final o alvinegro garantiu a classificação. São Paulo, Palmeiras, Cruzeiro e Santos, seguiam 100%. Destaques para as goleadas aplicadas por Atletico Paranaense, 10-0, Santos, 6-2, e Fluminense, 6-1.

A segunda fase chegou e as apostas não saiam de São Paulo, Santos, Cruzeiro, Inter e Grêmio. Flu, furacão e timão corriam por fora.

O trico(f)lor e a raposa anotaram 5-0 em Juventus e Juventude, respectivamente. O peixe e o Saci aplicaram 4-0 em Rio Branco e Guarani. O Grêmio, atual campeão brasileiro juniores foi eliminado pelo forte - fisicamente mesmo - time do furacão. Corinthians e Flu, os times que mais venceram a copinha, ganharam seus confrontos com resultados justos sobre Sertãozinho e Rio Claro.

Nas oitavas-de-final enfim uma boa atuação do Corinthinhas. 3-1 na macaca campineira.

O tricolor e o Cruzeiro seguiam goleando e encantando. 4-1 pro time do Morumbi sobre o Barueri e 2-1 para a raposa sobre o Peixe. O flu se classificou novamente com um resultado simples e o furacão à base dos tiros alternados.

O campeonato se afunilava e as decisões chegavam.

Nas quartas-de-final o tricolor recebeu o Inter e conseguiu a classificação nos penaltis. Atlético Paranaense e Cruzeiro fizeram o melhor jogo do campeonato, 5-4 em um jogo cheio de alternativas e imaturidades, dignas de um campeonato sub-maioridade. O timãozinho se viu diante dos moleques de Xerém, a melhor base do Rio, e não tomou conhecimento, 3-0 na melhor partida do alvinegro.

Nas semis o expressinho do Morumbi enfrentava o copado furacão enquanto o Corinthians recebia em seu estádio - o Pacaembu para os ignorantes - o Avaí, equipe recém ascendida à primeira divisão nacional, que havia eliminado o Paraná, Goiás e Vaxco.

Tudo indicAVA que teriamos um clássico daqueles na final. Ava mesmo, porque o expressinho, cagão como o expresso, permitiu a virada do time da baixada. 2-1. Já o Corinthinhas, diante de sua fanática torcida, fez partida fraca tecnicamente contra o leão da ilha e decidiram nos penaltis. Destaque para o golaço de empate do Corinthians, anotado por Marcelinho, de falta como o ídolo.

A final nosso amigo Gutemberg já relatou e nem quero me prender a muitos detalhes. É campeão, mané!!!

O clima

O despertador tocou eram 9:10. O despertado só conseguiu acordar as 9:50. O horário e o dia não ajudava, 11horas da madrugada em pleno domingo? só pra quem é fiel mesmo.

De todos os lados saiam os fanáticos com suas bandeiras. Eram motos, carros e transeuntes, 35mil prontos a se aglomerar no cimentão, mais quente que de costume, devido ao calor do meio-dia.

Em todos os vagões do metrô se via e ouvia que o Corinthians é a vida, é a história e também o amor.

No Paulo Machado de Carvalho os amigos de sempre se encontravam para ver o Corinthians Paulista ser campeão pela primeira vez no ano, todos eufóricos lembravam de 95, quando o timãozinho abriu a série de títulos: Carnaval com a Gaviões, Campeonato Paulista em cima dos porcos e Copa do Brasil frente ao Grêmio.

Outros preferiam lembrar de 99, quando o timãozinho de Kléber, Ewerthon e Gil venceu o Vasco e começou o ano no pé direito, de Edu, e numa perna só o terminou. Bi-brasileiro no final do ano e Mundial no começo de 2000.

Os de memória mais fraca lembravam melhor do bi da copinha em 04-05. A primeira contra do São Paulo, a segunda diante do Nacional da Barra Funda.

A verdade é que a copinha sempre nos trouxe bons fluídos e a torcida estava ciente disso.

Dentro do estádio grande festa de todas as torcidas do timão. A Gaviões era o coro a ser seguido, mas a Camisa 12 e a Pavilhão 9 estavam em um número pra lá de respeitável.

Os Fanáticos, maior torcida organizada do Atlético Paranaense, compareceu com 1 ônibus só de linha-de-frente. Trouxeram 3 faixas, uma grande com o nome da torcida e a bandeira do Brasil, outra com a bandeira nacional e o símbolo do Atlético e outro com o Bob Marley e o Che Guevara. Entre os figuras se destacava um branquelo, careca, de coturno e suspensório que olhava para os torcedores alvinegros que o ameaçavam e fazia sinais absolutamente racistas.

O clima esquentava na divisa das torcidas e a vigilância já se armava para não haver os típicos confrontos na saída. Quando o timãozinho anotou o segundo tento a polícia pediu para os Fanáticos pegarem as suas coisas e sair antes que o jogo acabasse.

Saíram e muitos nem viram o gol paranaense. Pouco importa, para torcedores profissionais.

O que o corinthiano, torcedor que merecia salário maior que qualquer jogador, queria saber mesmo é de comemorar o 7º título da copinha, mesmo depois de muita desconfiança.

Agora vale lembrar que esse campeonato nos vale como cabála e tudo iremos ganhar esse ano, principalmente dia 15, próximo.

O coringão voltou e tu sabe, de Janeiro a Janeiro és religião.

ps. tu não percebeu nada estranho, é? nacionalista, racista e guevarista? a la mierda.
"não é mole não, no Paraná só tem puta e cuzão!"


tchau amigos,
Campeões, mais uma vez!

zau

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